sábado, 7 de março de 2009

Pedro Páramo

E agora lendo Pedro Páramo, de Juan Rulfo, agora que só escrevo notas esparsas, escorridas, pergunto-me se já não estão todos mortos... como as almas saídas das páginas deste pequeno livro estranho e forte, enquanto lá fora o ar enche-se da umidade pré-chuva, neste verão interminável de março, negando-me, não sei se negando-me de fato, onde para sempre para mim vida e morte se reuniram no dia trigésimo em que nasci, no mesmo em que vinte anos depois morreu meu pai, Pedro Páramo.

3 comentários:

rosilene fontes disse...

Lauro,

fiquei confusa se isto que escreveu é seu ou se copiou do livro de Juan Rulfo. Li achando que era seu, mas no final (...depois que morreu meu pai Pedro Páramo)ficou confuso. Mas é lindo!
abraço

rosilene fontes disse...

amigo,
li hoje o seu conto "recordações em vermelho, preto e branco" e voltei para minha infância. Meu pai fundou para os meus irmãos o time "flamenguinho" - lembro da minha casa cheia de garotos, chuteiras e camisas listradas de vermelho e preto -flamenguistas roxos em Minas Gerais, em Mossoró, na paraíba - você me fez recordar essa passagem adormecida...
Como é bom ler para recordar...

rosilene fontes disse...

por onde andas poeta?
onde está o filho de Pedro Páramo? as notas estão muito esparsas
já parou de chover agora precisa brotar, brotar...
quero colher e ler