quinta-feira, 14 de abril de 2011

Esboços * borrões 4



Nenhum sopro no despertar da aurora
as vinhas vindouras, verdes ainda no solo
velhas, acumulando-se  nas encostas
a face aguada da montanha
(alto, ainda
alto e fundo
ao reverso; caindo
olhando para cima)
[agora, sim, um sopro
fome de vertigem e vida]





Então não havia fogo ainda, frio 
Olhos rasgados que não veem nada
 Um silêncio suntuoso, sólido, esculpido em rocha

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