domingo, 8 de janeiro de 2006

Eis que reencontrei, há poucos meses, no ano passado, a Bananeiras de minhas saudades, em uma cidadezinha, próxima a Campos do Jordão (SP). Por certo que é outro o clima, a culinária, o dobro da altitude, e, sobretudo, outra a gente. Não há ali nenhum pé de oliveira (*) em que descansasse um ancestral meu. Mas dei por mim que já a reencontrei nos lugares mais estranhos. Até mesmo entre os carros e o asfalto, em meio a amoreiras, no canteiro central, da poluída Avenida Sumaré, em São Paulo. Chego então à conclusão que parece óbvia: é ela que não me deixa.

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(*) Como as chamávamos essas árvores altas, de muitos galhos, extensa sombra, e frutos negros, carnosos, também lembrando azeitonas pretas, só que doces, e que até hoje não sei como se denominam de fato.

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