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domingo, 13 de março de 2011

Un poema de Aldo Luis Novelli

Un poema de Aldo Luis Novelli

>>>traducido por  Lauro Marques

O poeta argentino, Aldo Luis Novelli


Amorsaurio

nos rozamos en la calle.

le acaricié el pelo en la esquina.

hablamos de las injusticias del mundo
cerca del basural.

nos amamos con los restos
del cuerpo.

antes de dormirme
le leí un cuento de Monterroso.

y cuando desperté
ella ya no estaba allí.



Librillo editado por el Min. Educ. Nac. dentro del "Plan Nacional de Lectura" en la colección "Escribiendo en la Patagonia" que se distribuyó en todas las escuelas y Bibliotecas Populares de la Provincia


Amorsauro


nos roçamos na rua.

acariciei seus cabelos na esquina.

falamos sobre as injustiças do mundo
perto do lixão.

nos amamos com os restos
do corpo.

antes de adormecer
li para ela um conto de Monterroso.

e quando despertei
ela já não estava lá.



Livreto publicado pelo Min. Educ. Nac no âmbito do Plano Nacional de Leitura "na coleção "Escrita na Patagônia", que foi distribuído em todas as escolas e bibliotecas públicas da Província

[Tradução Lauro Marques]

sábado, 12 de março de 2011

VARIACIONES SOBRE "EL DINOSAURIO" **



VARIACIONES SOBRE EL DINOSAURIO **

"La versión para el público (final feliz)"

Lauro Marques


Cuando despertó, el dinosaurio ya se había ido.



 ‎** El dinosaurio


[Minicuento]


Augusto Monterroso



Cuando despertó, el dinosaurio todavía estaba allí.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Dois poemas de Augusto Monterroso

Na direção contrária ao ¿Por qué no te callas?, o guatemalteco Augusto Monterroso escreveu: Cuando tengas algo que decir, dilo; cuando no, también. Escribe siempre.
Li a respeito dele, falecido em 2003, que era um autor de minicontos. Na minha opinião, são minipoemas, como este “epitáfio”, carregado de humor, que traduzo a seguir:
Epitáfio achado no cemitério
Monte Parnaso de San Blas, S.B
Escreveu um drama: disseram que se julgava Shakespeare;
Escreveu uma novela: disseram que se julgava Proust;
Escreveu um conto: disseram que se julgava Tchekhov;
Escreveu uma carta: disseram que se julgava Lord Chesterfield;
Escreveu um diário: disseram que se julgava Pavese;
Escreveu uma despedida: disseram que se julgava Cervantes;
Deixou de escrever: disseram que se julgava Rimbaud;
Escreveu um epitáfio: disseram que se julgava morto.

Lendo os seus poemas -chamemo-os assim, talvez não mais de “mini”, pois o poema é sempre maior que a forma que ele contém- lembrei-me de René Char, E.E. Cummings, Samuel Menashes, Giuseppe Ungaretti e D.H. Lawrence. O texto traduzido a seguir poderia ser colocado lado a lado de um pansie (forma anglicizada do francês pensée) - título de um livro de poemas-pensamentos de D.H. Lawrence:
Cavalo imaginando Deus
“Apesar do que dizem, a idéia de um céu habitado por Cavalos e presidido por um Deus com figura equina repugna ao bom gosto e à lógica mais elementar, raciocinava dias destes o cavalo.
Todo mundo sabe -prosseguia em seu raciocínio- que se os Cavalos fôssemos capazes de imaginar Deus, o imaginaríamos na forma de Ginete.”

Tomado de La letra e, México, Era, 1987.