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sábado, 17 de agosto de 2013



Hoje, como ontem
exposto aos fenômenos
corpo-
máquina, qual é
tua    —tessitura? Sentes:
este abraço, em tu-
a  
alma—?

sábado, 21 de abril de 2012

Bando de luzes, fluido éter

revoada de pássaros pretos sob o céu embranquecido
noite, noite, ainda
e campos com flores como/ túmulos se abrindo






LM

domingo, 22 de janeiro de 2012

Impossível reconhecimento


 
Impossível reconhecimento
no ocaso das estações

abraço o vermelho das casas
quando o sol se põe

e o barulho da chuva
quando a chuva acaba

[e é quase nada viver]

o espaço de uma asa
num intervalo de um segundo
quando despetalam as ros...

a claridade sentida de verão chuvoso. 





LM

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Um novo poema traduzido para o espanhol

dibujos * 1 borrones


Entonces no había fuego, todavía, frío
¿Quién te dio permiso para cambiar, así, de lugar?
por casualidad no estabas acostumbrado a la ausencia
(de los que te querían, muerto, sin embargo.
cuando te acercaban perros, vestidos de negro como padres)
y al viento, empujando chozas contra el acantilado
y a la lluvia, disolviendo ojos en agua
y al deseo, ciego, explotando en miríadas

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Esboços * borrões 4



Nenhum sopro no despertar da aurora
as vinhas vindouras, verdes ainda no solo
velhas, acumulando-se  nas encostas
a face aguada da montanha
(alto, ainda
alto e fundo
ao reverso; caindo
olhando para cima)
[agora, sim, um sopro
fome de vertigem e vida]





Então não havia fogo ainda, frio 
Olhos rasgados que não veem nada
 Um silêncio suntuoso, sólido, esculpido em rocha

terça-feira, 12 de abril de 2011

Esboços * borrões 2



Olhos rasgados que não veem nada
pontes caídas do desterro
marulhos n'água
(febre alta,
esboços-teares)
[e a natureza -opaca-  abomina o vazio]




continue lendo:
Então não havia fogo ainda, frio

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Esboços * borrões



Então não havia fogo ainda, frio
quem te deu permissão para mudar, assim, de lugar?
por acaso não estavas acostumado à ausência
(dos que te queriam, morto, todavia.
Quando te acercavam cães, vestidos de preto como padres)
e à ventania, empurrando os casebres contra o precipício
e à chuva, desfazendo os olhos em água
e ao desejo, cego, explodindo em miríadas