20 anos após ter lido o conto que deu origem ao filme, assisto a "Crônica de um amor louco", de óculos, mas in vino, óbvio, aos 35, início da decadência física.
Cena final, na praia. Bukowski recitará um poema se, em troca, a jovem à sua frente se despir para ele. Sem dizer uma só palavra ela aceita o trato, mas recua alguns passos, à espera. Só se dará à visão dele nua caso o poema a mereça, realmente. À medida que o poeta prossegue, ela avança, passo a passo, para ele.
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