Certa vez contou que viu arrastar-se
pelas ruas de uma cidade em ruínas à noite
um fugitivo cronópio, muito verde e muito úmido.
(Mentiu que isso aconteceu em Paris).
O infeliz polichinelo mendigava
enquanto chacoalhava seus guizos
contra o chão de paralelepípedos
perseguido apenas pelo ruído
dos gritos das crianças, do canto
dos grilos e do latido dos cães.
Um comentário:
Oi amigo. volto de férias e leio este poema lindo.
Não consegui ver a foto.
Abraço
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