Sexta-feira, 6 de janeiro de 2006.
17h36. No exato momento, mataram a tiros uma mulher na joalheria a poucos metros de minha janela.
17h48. E-mail de Soares Feitosa: "A mulher morta em sua janela? A morte sob a janela? O que dizer, como se fora ao tempo, Alemanha, quando os SS buscavam os judeus às nossas barbas?
Levavam-n(l)os!
Discordo de dona Hanna quando ela fala numa suposta banalidade do mal. É muito pior, mas isto seria assunto para muita cerveja leve, dessas garrafinhas miúdas que gente vai abrindo e bebendo. Abraço grande. SF".
18h22. Helicópteros buscam os criminosos. Neste momento, abandono a escrivaninha e saio para a rua do crime, para a sexta, para a cerveja.
Sexta-feira, 13 de janeiro de 2006.
Não foi apenas um o número de mortos. Foi homicídio duplo. Homem e esposa. Assassinados dentro da loja. Sem chance de defesa.
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