quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Bolsa Família "diminui desigualdade", mas...

Jornal de Debates
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O Brasil merece o posto de elite da qualidade de vida?

A ONU incluiu o Brasil no grupo de elite da qualidade de vida. O país é o último dos 70 mais bem colocados, com IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) superior a 0,800, em uma escala de zero a um. O ingresso aconteceu graças a uma revisão nas estatísicas de expectativa de vida, que elevou a esperança de vida de 70,8 anos para 71,7 no país.

De acordo com o relatório de Desenvolvimento Humano da ONU, "o Bolsa Família é responsável por quase um quarto da recente queda abrupta na desigualdade no Brasil e por 16% de seu declínio na probreza extrema".

O assessor do Pnud (Programa das Nações Unidas de Desenvolvimento Humano), Flávio Comin, aponta cinco áreas em que o Brasil está muito defasado em relação aos outros países de alto desenvolvimento: saneamento básico, pobreza, mortalidade infantil, mortalidade materna e desigualdade.

Na primeira área, um estudo da Fundação Getúlio Vargas demonstra que o país vai demorar para conseguir melhorar. Segundo a estimativa, se se manter o nível de crescimento das redes em 1,59% ao ano, somente em 2122 toda a população brasileira terá acesso à rede de coleta de esgoto. A fundação calculou que apenas 46,77% da população possuía rede de coleta em 2006. O Jornal de Debates pergunta: o Brasil merece o posto de elite da qualidade de vida?

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