Terry Eagleton diz em A Ideologia da Estética (Jorge Zahar, R$ 45,00), que uma das diferenças na análise inaugurada por Adorno diz respeito à forma como o corpo é encarado. Não mais como fonte de prazer, mas de dor.
Dor era o que sentia o homem baleado sob minha janela. Mas, estranhamente, ele não emitia nenhum som.
Impossível não pensar na "contaminação" estética da vida cotidiana. Algo imoral. Éramos "contempladores". Tudo parece adquirir um clima farsesco. Até o assassinato ao vivo de um ser humano. Mas não era assim na Roma antiga dos Césares? As pessoas também não aplaudiam os "atores"?
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