O mar é um marujo bêbado, este fim de tarde.
E eu não sei se sou um espectador ou sou ele
próprio se arrebentando no casco
de terra sobre o qual estamos,
em nossa embarcação de
pedra, aço e madeira.
(Todos estamos bêbados de cerveja e vinho e bebemos
sentados em nossas cadeiras, dormindo ou apenas admirando).
A verdade é que se passaram assim
mais de seis horas.
Ninguém sai daqui antes do sol
ir-se embora...
Não haverá vencedores nessa peleja...
Hoje, o banco de areia resistiu,
Mas, alto lá,
voltaremos amanhã, mar,
– e veremos!
*
*
*
quinta-feira, 23 de novembro de 2006
quarta-feira, 15 de novembro de 2006
This guitar says
Drinking alone is thinking alone. And, hey, baby, I can drink you under the table. Not only once but twice.
é verdade
que tenho andado muito contido... uma leitora me lembra... andava mais solto no primeiro blog... "É preciso que o escândalo surja!" - André Gide.
Do meu sumário de incertezas
FRAGMENTOS APÓCRIFOS
7
Filho de Marte, Vulcano, despejo
lavas – por isso não te trouxe
flores.
6
Heróis vencidos, finda a batalha:
repasto de pássaros.
5
Adormecidos, lilases, a aurora boreal
vem nos acordar.
4
O pai dividiu seu último cálice
e, agonizante, partiu.
Na longa estrada solitária,
sua voz alguém ouviu?
3
Oh, os bafejos da sorte!
Oh, os motejos da morte!
Oh, a estrela do Norte!
Quem me guiará ainda?
2
A amplidão do mar ou uma
casca de noz são o mesmo
para o que nunca se move.
1
Tateando o tempo o fruto
descobriu o solo.
terça-feira, 7 de novembro de 2006
Gide
Uma leitora da Revista Bula, Maria Clara, estudante de literatura, me pergunta sobre André Gide, que andei traduzindo uns pedaços do primeiro livro dele "Os cadernos de André Walter". "Um gênio ou um charlatão?", quer saber ela, e ainda minha opinião "sincera" sobre o papel que este ocuparia na “literatura mundial".
Em primeiro lugar, charlatão, com certeza, não. É justamente o contrário, alguém engajado em desvelar a falsidade, como afirma o pesquisador Alain Goulet, em entrevista à Revista Trópico...
>>>>POST ALTERADO<<<<
Leia como ficou na próxima terça-feira, 14 de novembro, edição 151 da Revista Bula
Em primeiro lugar, charlatão, com certeza, não. É justamente o contrário, alguém engajado em desvelar a falsidade, como afirma o pesquisador Alain Goulet, em entrevista à Revista Trópico...
>>>>POST ALTERADO<<<<
Leia como ficou na próxima terça-feira, 14 de novembro, edição 151 da Revista Bula
sábado, 4 de novembro de 2006
Tower of song!
Santo You tube, TOS na versão original:
http://www.youtube.com/watch?v=ahUMC2gS6Nw&mode=related&search=
epifania para mim, as 4 da madruga, (bebendo Diego de Almagro, Reserva 2000).
http://www.youtube.com/watch?v=ahUMC2gS6Nw&mode=related&search=
epifania para mim, as 4 da madruga, (bebendo Diego de Almagro, Reserva 2000).
Leonard Cohen
Consegui assistir a I'm Your Man, filme sobre Leonard Cohen na 30ª Mostra de cinema de SP. As apresentações de um show em tributo ao bardo canadense, realizado em Sidney, Austrália, em 2005, e que ocupam a maior parte do longa-metragem, ficam bem aquém do original. Um tal de Rufus Wainright canta, não se sabe bem por qual motivo, três músicas: "Everybody Knows", afetadíssimo, "Hallelujah", idem ( que já ganhou uma versão "definitiva" com o falecido Jeff Buckley), e a melhor interpretação de Rufus neste filme: "Chelsea Hotel nº2".
>>>>POST ALTERADO<<<<
Leia como ficou na próxima terça-feira, 14 de novembro, edição 151 da Revista Bula
>>>>POST ALTERADO<<<<
Leia como ficou na próxima terça-feira, 14 de novembro, edição 151 da Revista Bula
quarta-feira, 1 de novembro de 2006
Pequenas livrarias
Fechou mais uma livraria de pequeno porte na Avenida Paulista: A Belas Artes, que ficava na Paulista com a Consolação. Essa é a terceira que fecha nos últimos meses (antes foram a 5ª Avenida e a Duas Cidades). A justificativa é que não suportaram a concorrência com as chamadas megastores - a exemplo da Cultura na mesma Paulista. Na contracorrente, está em pleno funcionamento no mesmo espaço que abriga as quatro salas do cinema Reserva Cultural, no térreo baixo do prédio da TV Gazeta, uma excelente livraria. Apesar de diminuta, tem uma seleção de títulos de poesia que não são facilmente encontráveis, tais como O nu perdido e outros poemas, coletânea de René Char, traduzida por Contador Borges, que adquiri e estou adorando. (A linguagem simbólica, os aforismas, o poema sobre Rimbaud, a noite, a noite...).
sábado, 21 de outubro de 2006
Filme de sexta: O Crocodilo
Grande Moretti! Melhor diretor italiano da atualidade. A Itália é uma "italieta", Berlusconni é o diabo. Nós temos Lula, mas a Itália, ah, a Itália... tem Berlusconni! Impagável.
19:20O Crocodilo (Il Caimano), de Nanni Moretti (112'). Falado em italiano. Legendas em português. Indicado para: 16 anos. Reserva Cultural Sala 2
19:20O Crocodilo (Il Caimano), de Nanni Moretti (112'). Falado em italiano. Legendas em português. Indicado para: 16 anos. Reserva Cultural Sala 2
quinta-feira, 19 de outubro de 2006
Trailer de I'm your man e curta com Tarantino
trailer Im your man ; Leonard Cohen
02:30 trailer de I'm your man, filme sobre Leonard cohen
Dance me to the end of love
Leonard Cohen
06:13 Curta de Aaron Gofman, com Quentin Tarantino
02:30 trailer de I'm your man, filme sobre Leonard cohen
Dance me to the end of love
Leonard Cohen
06:13 Curta de Aaron Gofman, com Quentin Tarantino
Leonard Cohen: I’m Your Man (2005)
Competição Novos Diretores
Leonard Cohen: I’m Your Man (2005)
EUA
“Sentimentos não têm idade”: foram essas as palavras de Hal Willner, produtor musical e diretor artístico do concerto-tributo a Leonard Cohen, o grande poeta da canção popular de língua inglesa, realizado em 2005, em Sydney, Austrália. A diretora Lian Lunson, que afirma ser fã de Cohen desde sempre, registra o show e também seus bastidores. Intercala entrevistas dos artistas participantes, como U2, Nick Cave, Jarvis Cocker (da banda Pulp), Beth Orton e Rufus Wainwright, com depoimentos do próprio Cohen, que abre seu baú de memórias e revela suas fontes de inspiração. Cohen nasceu no subúrbio de Montreal, Canadá, em 1934. Publicou sua primeira antologia de poemas em 1956. Após várias viagens pela Europa, isolou-se na ilha grega de Hydra e escreveu vários romances. Voltou para os Estados Unidos em 1967 e morou por um tempo no lendário Hotel Chelsea, em Nova York. Com o lançamento de seu primeiro álbum, Songs of Leonard Cohen, alcançou sucesso imediato como cantor e compositor. Foram ao todo 14 álbuns, todos considerados clássicos. Seu álbum Greatest Hits foi eleito por uma revista especializada inglesa como o mais depressivo de todos os tempos. Viveu uma longa relação com a atriz Rebecca De Mornay. No final dos anos 1990, morou num monastério budista na Califórnia e foi pupilo do mestre zen Sasaki Roshi. Seu nome zen é Jikan, que significa “o silencioso”. O documentário é co-produzido por Mel Gibson, fã confesso de Cohen.Competição Novos Diretores
SESSÃO
DATA
SALA
50
20/10sexta-feira22:00
Espaço Unibanco de Cinema 1
542
27/10sexta-feira18:30
Unibanco Arteplex 4
758
30/10segunda-feira14:20
Unibanco Arteplex 3
1018
02/11quinta-feira15:10
Reserva Cultural Sala 2
diretorLian LunsonfotografiaGeoffrey Hall, John Pirozzi, Brit Marling, Lian LunsonmontagemMike CahillmúsicaLeonard CohenprodutorLian Lunson, Mel Gibson, Bruce DaveyprodutoraHorse Pictures, Con Artists Productions LLC, Lions Gate Television Inc.world salesLions Gate Films International98 minutoscolor e P&B, digital
Leonard Cohen: I’m Your Man (2005)
EUA
“Sentimentos não têm idade”: foram essas as palavras de Hal Willner, produtor musical e diretor artístico do concerto-tributo a Leonard Cohen, o grande poeta da canção popular de língua inglesa, realizado em 2005, em Sydney, Austrália. A diretora Lian Lunson, que afirma ser fã de Cohen desde sempre, registra o show e também seus bastidores. Intercala entrevistas dos artistas participantes, como U2, Nick Cave, Jarvis Cocker (da banda Pulp), Beth Orton e Rufus Wainwright, com depoimentos do próprio Cohen, que abre seu baú de memórias e revela suas fontes de inspiração. Cohen nasceu no subúrbio de Montreal, Canadá, em 1934. Publicou sua primeira antologia de poemas em 1956. Após várias viagens pela Europa, isolou-se na ilha grega de Hydra e escreveu vários romances. Voltou para os Estados Unidos em 1967 e morou por um tempo no lendário Hotel Chelsea, em Nova York. Com o lançamento de seu primeiro álbum, Songs of Leonard Cohen, alcançou sucesso imediato como cantor e compositor. Foram ao todo 14 álbuns, todos considerados clássicos. Seu álbum Greatest Hits foi eleito por uma revista especializada inglesa como o mais depressivo de todos os tempos. Viveu uma longa relação com a atriz Rebecca De Mornay. No final dos anos 1990, morou num monastério budista na Califórnia e foi pupilo do mestre zen Sasaki Roshi. Seu nome zen é Jikan, que significa “o silencioso”. O documentário é co-produzido por Mel Gibson, fã confesso de Cohen.Competição Novos Diretores
SESSÃO
DATA
SALA
50
20/10sexta-feira22:00
Espaço Unibanco de Cinema 1
542
27/10sexta-feira18:30
Unibanco Arteplex 4
758
30/10segunda-feira14:20
Unibanco Arteplex 3
1018
02/11quinta-feira15:10
Reserva Cultural Sala 2
diretorLian LunsonfotografiaGeoffrey Hall, John Pirozzi, Brit Marling, Lian LunsonmontagemMike CahillmúsicaLeonard CohenprodutorLian Lunson, Mel Gibson, Bruce DaveyprodutoraHorse Pictures, Con Artists Productions LLC, Lions Gate Television Inc.world salesLions Gate Films International98 minutoscolor e P&B, digital
quarta-feira, 18 de outubro de 2006
um filme para ver sexta
PROGRAMAÇÃO: DATA POR HORARIO
20/10 - sexta-feira - (ver por sala)
s.24
00:00
Clerks II (Clerks II), de Kevin Smith (98'). Falado em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 18 anos. Unibanco Arteplex 4
s.12
00:00
El Laberinto del Fauno (El Laberinto del Fauno), de Guillermo del Toro (114'). Falado em espanhol. Legendas em português. Indicado para: 18 anos. Unibanco Arteplex 2
s.57
00:00
Punks São Legais (The Punks Are Alright), de Douglas Crawford (87'). Falado em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: Livre. Espaço Unibanco de Cinema 3
s.30
00:00
Mary (Mary), de Abel Ferrara (83'). Falado em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 18 anos. Sala UOL de Cinema
s.51
00:00
O Sussurro dos Deuses (Gerumaniumu no Yoru), de Tatsushi Ômori (107'). Falado em japonês. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 18 anos. Espaço Unibanco de Cinema 1
s.18
00:00
O Tigre e a Neve (La Tigre e la Neve), de Roberto Benigni (121'). Falado em italiano, árabe. Legendas em português. Indicado para: 10 anos. Unibanco Arteplex 3
s.13
12:30
Esboços para Frank Gehry (Sketches of Frank Gehry), de Sydney Pollack (83'). Falado em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 14 anos. Unibanco Arteplex 3
s.1
13:00
Bonecas de Papel (Bubot Nyiar), de Tomer Heymann (84'). Falado em hebraico, inglês, tagalo. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 16 anos. Unibanco Arteplex 1
s.63
13:00
Un Borghese Piccolo Piccolo (Un Borghese Piccolo Piccolo), de Mario Monicelli (118'). Falado em italiano. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 14 anos. Reserva Cultural Sala 2
s.58
13:30
A Classe Operária Vai ao Paraíso (La Classe Operaia Va in Paradiso), de Elio Petri (125'). Falado em italiano. Legendas em português. Indicado para: 14 anos. Cinesesc
s.52
13:30
Um Longo Caminho (Qian Li Zou Dan Qi), de Zhang Yimou (107'). Falado em mandarim, japonês. Legendas em português. Indicado para: 14 anos. Espaço Unibanco de Cinema 3
s.7
13:30
Prima della Rivoluzione (Prima della Rivoluzione), de Bernardo Bertolucci (115'). Falado em italiano. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 14 anos. Unibanco Arteplex 2
s.19
14:00
A Verdade do Gato (La Part du Chat), de Jeremy Hamers (52'). Falado em português. Indicado para: 16 anos. Unibanco Arteplex 4
Curta: Os Esquecidos (Los Olvidados), de Jaime Aguirre Peña (31'). Falado em espanhol. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 16 anos. Unibanco Arteplex 4
s.25
14:00
Zona de conflito (Encounter Point), de Ronit Avni, Julia Bacha (80'). Falado em árabe, hebraico, inglês. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 12 anos. Sala UOL de Cinema
s.46
14:00
Cumbal, Caminhos de Gelo e Enxofre (Cumbal, Caminos de Hielo y Azufre), de Handrey Correa (54'). Falado em espanhol. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português. Espaço Unibanco de Cinema 1
Hartos Evos Aqui Hay (Hartos Evos Aqui Hay), de Hector Ulloque Franco, Manuel Ruiz Montealegre (51'). Falado em espanhol. Legendas eletrônicas em português. Espaço Unibanco de Cinema 1
s.36
14:00
Hiena (Hiena), de Grzegorz Lewandowski (89'). Falado em polonês. Legendas em italiano. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 18 anos. Cine Bombril Sala 1
s.31
14:00
O Baile (Ballando Ballando), de Ettore Scola (112'). Mudo. Indicado para: 14 anos. Sala Cinemateca
s.14
14:20
Honor de Cavalleria (Honor de Cavalleria), de Albert Serra (103'). Falado em catalão. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: Livre. Unibanco Arteplex 3
s.2
14:50
Este Crime Chamado Justiça (In Nome del Popolo Italiano), de Dino Risi (115'). Falado em italiano. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 14 anos. Unibanco Arteplex 1
s.69
15:00
Caiçara (Caiçara), de Adolfo Celi (95'). Falado em português. Indicado para: Livre. Cine Olido
s.64
15:20
Sua Grande Alma Branca (His Big White Self), de Nick Broomfield (93'). Falado em inglês, africâner. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 14 anos. Reserva Cultural Sala 2
s.26
15:40
Banditi a Orgosolo (Banditi a Orgosolo), de Vittorio De Seta (98'). Falado em italiano. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 14 anos. Sala UOL de Cinema
s.53
15:40
AzulOscuroCasiNegro (AzulOscuroCasiNegro), de Daniel Sánchez Arévalo (105'). Falado em espanhol. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 16 anos. Espaço Unibanco de Cinema 3
s.8
15:40
A Batalha de Paris (Nuit Noire) (Nuit Noire), de Alain Tasma (106'). Falado em francês, árabe. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 16 anos. Unibanco Arteplex 2
s.37
15:50
A Última Noite (A Prairie Home Companion), de Robert Altman (103'). Falado em inglês. Legendas em português. Indicado para: 16 anos. Cine Bombril Sala 1
s.59
15:50
Tico-Tico no Fubá (Tico-Tico no Fubá), de Adolfo Celi (115'). Falado em português. Indicado para: Livre. Cinesesc
s.20
15:50
Trevico-Torino: Viaggio nel Fiat-Nam (Trevico-Torino: Viaggio nel Fiat-Nam), de Ettore Scola (101'). Falado em italiano. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 14 anos. Unibanco Arteplex 4
s.72
16:00
Sacco e Vanzetti (Sacco e Vanzetti), de Giuliano Montaldo (120'). Falado em italiano. Legendas em português. Indicado para: 14 anos. Centro Cultural São Paulo
s.42
16:00
Os Subversivos (I Sovversivi), de Paolo e Vittorio Taviani (110'). Falado em italiano. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 14 anos. Cine Bombril Sala 2
s.47
16:10
Confia em Mim (Trust Me), de Andrew Kazamia (97'). Falado em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 14 anos. Espaço Unibanco de Cinema 1
s.32
16:20
Fonte da Vida (The Fountain), de Darren Aronofsk (96'). Falado em inglês. Legendas em português.Indicado para: 10 anos. Sala Cinemateca
s.15
16:30
O Edifício Yacoubian (Imaret Yakobian), de Marwan Hamed (165'). Falado em árabe. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 18 anos. Unibanco Arteplex 3
s.3
17:00
A Comédia do Poder (L’Ivresse du Pouvoir), de Claude Chabrol (110'). Falado em francês. Legendas em português. Indicado para: 18 anos. Unibanco Arteplex 1
s.70
17:00
The Horrible Flowers (The Horrible Flowers), de Eric Tretbar (83'). Falado em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 12 anos. Cine Olido
s.65
17:10
Três Mães (Shalosh Imahot), de Dina Zvi-Riklis (106'). Falado em hebraico. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: Livre. Reserva Cultural Sala 2
s.27
17:40
A Vida Secreta das Palavras (La Vida Secreta de las Palabras), de Isabel Coixet (115'). Falado em inglês. Legendas em português. Indicado para: 12 anos. Sala UOL de Cinema
s.54
17:50
Sonhos Com Shanghai (Qing Hong), de Wang Xiaoshuai (120'). Falado em mandarim. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 18 anos. Espaço Unibanco de Cinema 3
s.9
17:50
Admiração Mútua (Mutual Appreciation), de Andrew Bujalski (109'). Falado em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: Livre. Unibanco Arteplex 2
s.38
18:00
Ares Difíceis (Los Aires Difíciles), de Gerardo Herrero (100'). Falado em espanhol. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 18 anos. Cine Bombril Sala 1
s.43
18:00
O Caso Mattei (Il Caso Mattei), de Francesco Rosi (116'). Falado em italiano. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 14 anos. Cine Bombril Sala 2
s.21
18:00
O Desenlace (El Desenlace), de Juan Pinzás (107'). Falado em espanhol. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 18 anos. Unibanco Arteplex 4
s.60
18:10
Climates (Iklimler), de Nuri Bilge Ceylan (101'). Falado em turco. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 14 anos. Cinesesc
s.73
18:10
Cuba: Uma Vida de Paixão (Cuba: A Lifetime of Passion), de Glenn Gebhard (78'). Falado em inglês, espanhol. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: Livre. Centro Cultural São Paulo
s.48
18:10
Hedy Lamarr: Segredos de uma Estrela de Hollywood (Hedy Lamarr: Secrets of a Hollywood Star), de Donatello Dubini, Fosco Dubini, Barbara Obermaier (85'). Falado em inglês, alemão. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: Livre. Espaço Unibanco de Cinema 1
s.33
18:20
Sob o Sol (Unter der Sonne), de Baran bo Odar (60'). Falado em alemão. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português. Sala Cinemateca
A Medida das Coisas (Das Mass der Dinge), de Sven Bohse ( 36'). Falado em alemão. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 12 anos. Sala Cinemateca
s.75
19:00
Una Película de Huevos (Una Película de Huevos), de Gabriel Riva Palacio Alatriste, Rodolfo Riva Palacio Alatriste (90'). Falado em espanhol. Legendas em português. Indicado para: Livre. Cinemark - Metrô Sta. Cruz sala 9
s.77
19:00
Infância Roubada (Tsotsi), de Gavin Hood (94'). Falado em africano, zulu. Legendas em português. Indicado para: 18 anos. Cine Morumbi Shopping
s.71
19:00
Fuck (Fuck), de Steve Anderson (93'). Falado em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 18 anos. Cine Olido
s.79
19:00
Os Estados Unidos Contra John Lennon (The U.S. vs. John Lennon), de David Leaf, John Scheinfeld ( 99'). Falado em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: Livre. Memorial da América Latina
s.4
19:10
The Wind that Shakes the Barley (The Wind that Shakes the Barley), de Ken Loach (127'). Falado em inglês, galego. Legendas em português. Indicado para: 12 anos. Unibanco Arteplex 1
s.66
19:20
O Crocodilo (Il Caimano), de Nanni Moretti (112'). Falado em italiano. Legendas em português. Indicado para: 16 anos. Reserva Cultural Sala 2
s.16
19:40
Dias de Glória (Indigènes), de Rachid Bouchareb (120'). Falado em francês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 18 anos. Unibanco Arteplex 3
s.49
20:00
Três Irmãos de Sangue (Três Irmãos de Sangue), de Ângela Patrícia Reiniger (104'). Falado em português. Legendas em inglês.Indicado para: 10 anos. Espaço Unibanco de Cinema 1
s.28
20:00
Atirando Pedra (A Stone’s Throw), de Camelia Frieberg (98'). Falado em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 14 anos. Sala UOL de Cinema
s.10
20:00
Remissão (Remissão), de Silvio Coutinho (91'). Falado em português. Indicado para: 10 anos. Unibanco Arteplex 2
s.74
20:00
Heimat - Fragmentos: As Mulheres (Heimat - Fragmente: Die Frauen), de Edgar Reitz (146'). Falado em alemão. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: Livre. Centro Cultural São Paulo
s.39
20:00
Flandres (Flandres), de Bruno Dumont (91'). Falado em francês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 18 anos. Cine Bombril Sala 1
s.55
20:10
A Scanner Darkly (A Scanner Darkly), de Richard Linklater (100'). Falado em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 18 anos. Espaço Unibanco de Cinema 3
s.22
20:10
Os Nossos 30 Anos - Gerações em Confronto (I Nostri 30 Anni – Generazioni a Confronto), de Giovanna Taviani (73'). Falado em italiano. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: Livre. Unibanco Arteplex 4
s.44
20:20
En Soap (En Soap), de Pernille Fischer Christensen (104'). Falado em dinamarquês. Legendas em português. Indicado para: 14 anos. Cine Bombril Sala 2
s.61
20:20
Uma Verdade Inconveniente (An Inconvenient Truth), de Davis Guggenheim (100'). Falado em inglês. Legendas em português. Indicado para: Livre. Cinesesc
s.34
20:20
O Guardião (El Custodio), de Rodrigo Moreno (93'). Falado em espanhol. Legendas em português. Indicado para: 14 anos. Sala Cinemateca
s.80
21:00
C.R.A.Z.Y. (C.R.A.Z.Y.), de Jean-Marc Vallée (127'). Falado em francês. Legendas em português. Indicado para: 16 anos. Memorial da América Latina
s.76
21:00
Melissa P. – Cem Escovadas Antes de Dormir (Melissa P. – The Diary of Melissa P.), de Luca Guadagnino (105'). Falado em italiano. Legendas em português. Indicado para: 16 anos. Cinemark - Metrô Sta. Cruz sala 9
s.78
21:00
Os Infiltrados (The Departed), de Martin Scorsese (150'). Falado em inglês. Legendas em português. Indicado para: 18 anos. Cine Morumbi Shopping
s.5
21:40
Nzinga (Nzinga), de Octávio Bezerra (87'). Falado em português. Legendas em inglês. Indicado para: Livre. Unibanco Arteplex 1
s.67
21:40
O Planeta Branco (La Planète Blanche), de Thierry Piantanida, Thierry Ragobert, Jean Lemire (86'). Falado em francês. Legendas em português. Indicado para: Livre. Reserva Cultural Sala 2
s.11
21:50
Antes, Um Dia e Depois (Antes, Um Dia e Depois), de Caio Cavechini (104'). Falado em português. Indicado para: 12 anos. Unibanco Arteplex 2
s.23
21:50
Como Eu Festejei o Fim do Mundo (Cum Mi-Am Petrecut Sfârsitul Lumii), de Catalin Mitulescu (106'). Falado em romeno. Legendas em português. Indicado para: 18 anos. Unibanco Arteplex 4
s.17
22:00
Amor Moderno (Modern Love), de Alex Frayne (100'). Falado em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: Livre. Unibanco Arteplex 3
s.29
22:00
Chicha tu Madre (Chicha tu Madre), de Gianfranco Quattrini (95'). Falado em espanhol. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 16 anos. Sala UOL de Cinema
s.40
22:00
O Céu de Suely (O Céu de Suely), de Karim Aïnouz (88'). Falado em português. Indicado para: 16 anos. Cine Bombril Sala 1
s.50
22:00
Leonard Cohen: I’m Your Man (Leonard Cohen: I’m Your Man), de Lian Lunson (98'). Falado em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: livre. Espaço Unibanco de Cinema 1
s.56
22:10
12:08 A Leste De Bucareste (A Fost sau n-a Fost?), de Corneliu Porumboiu (89'). Falado em romeno. Legendas em português.Indicado para: 14 anos. Espaço Unibanco de Cinema 3
s.35
22:20
Voltando ao Passado (We Go Way Back), de Lynn Shelton (80'). Falado em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 16 anos. Sala Cinemateca
s.62
22:20
El Cielo Dividido (El Cielo Dividido), de Julián Hernández (140'). Falado em espanhol. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 18 anos. Cinesesc
s.45
22:30
Viva Livre ou Morra (Live Free or Die), de Gregg Kavet, Andy Robin (92'). Falado em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 14 anos. Cine Bombril Sala 2
s.6
23:30
Caminho para Guantánamo (The Road to Guantanamo), de Michael Winterbottom, Mat Whitecross (95'). Falado em inglês, urdu. Legendas em português. Indicado para: 12 anos. Unibanco Arteplex 1
s.68
23:30
Poder Além da Vida (Peaceful Warrior), de Victor Salva (120'). Falado em inglês. Legendas em português. Indicado para: 14 anos. Reserva Cultural Sala 2
s.41
23:50
Hollywoodland - Bastidores da Fama (Hollywoodland), de Allen Coulter (126'). Falado em inglês. Legendas em português. Indicado para: 10 anos. Cine Bombril Sala 1
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20/10 - sexta-feira - (ver por sala)
s.24
00:00
Clerks II (Clerks II), de Kevin Smith (98'). Falado em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 18 anos. Unibanco Arteplex 4
s.12
00:00
El Laberinto del Fauno (El Laberinto del Fauno), de Guillermo del Toro (114'). Falado em espanhol. Legendas em português. Indicado para: 18 anos. Unibanco Arteplex 2
s.57
00:00
Punks São Legais (The Punks Are Alright), de Douglas Crawford (87'). Falado em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: Livre. Espaço Unibanco de Cinema 3
s.30
00:00
Mary (Mary), de Abel Ferrara (83'). Falado em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 18 anos. Sala UOL de Cinema
s.51
00:00
O Sussurro dos Deuses (Gerumaniumu no Yoru), de Tatsushi Ômori (107'). Falado em japonês. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 18 anos. Espaço Unibanco de Cinema 1
s.18
00:00
O Tigre e a Neve (La Tigre e la Neve), de Roberto Benigni (121'). Falado em italiano, árabe. Legendas em português. Indicado para: 10 anos. Unibanco Arteplex 3
s.13
12:30
Esboços para Frank Gehry (Sketches of Frank Gehry), de Sydney Pollack (83'). Falado em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 14 anos. Unibanco Arteplex 3
s.1
13:00
Bonecas de Papel (Bubot Nyiar), de Tomer Heymann (84'). Falado em hebraico, inglês, tagalo. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 16 anos. Unibanco Arteplex 1
s.63
13:00
Un Borghese Piccolo Piccolo (Un Borghese Piccolo Piccolo), de Mario Monicelli (118'). Falado em italiano. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 14 anos. Reserva Cultural Sala 2
s.58
13:30
A Classe Operária Vai ao Paraíso (La Classe Operaia Va in Paradiso), de Elio Petri (125'). Falado em italiano. Legendas em português. Indicado para: 14 anos. Cinesesc
s.52
13:30
Um Longo Caminho (Qian Li Zou Dan Qi), de Zhang Yimou (107'). Falado em mandarim, japonês. Legendas em português. Indicado para: 14 anos. Espaço Unibanco de Cinema 3
s.7
13:30
Prima della Rivoluzione (Prima della Rivoluzione), de Bernardo Bertolucci (115'). Falado em italiano. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 14 anos. Unibanco Arteplex 2
s.19
14:00
A Verdade do Gato (La Part du Chat), de Jeremy Hamers (52'). Falado em português. Indicado para: 16 anos. Unibanco Arteplex 4
Curta: Os Esquecidos (Los Olvidados), de Jaime Aguirre Peña (31'). Falado em espanhol. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 16 anos. Unibanco Arteplex 4
s.25
14:00
Zona de conflito (Encounter Point), de Ronit Avni, Julia Bacha (80'). Falado em árabe, hebraico, inglês. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 12 anos. Sala UOL de Cinema
s.46
14:00
Cumbal, Caminhos de Gelo e Enxofre (Cumbal, Caminos de Hielo y Azufre), de Handrey Correa (54'). Falado em espanhol. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português. Espaço Unibanco de Cinema 1
Hartos Evos Aqui Hay (Hartos Evos Aqui Hay), de Hector Ulloque Franco, Manuel Ruiz Montealegre (51'). Falado em espanhol. Legendas eletrônicas em português. Espaço Unibanco de Cinema 1
s.36
14:00
Hiena (Hiena), de Grzegorz Lewandowski (89'). Falado em polonês. Legendas em italiano. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 18 anos. Cine Bombril Sala 1
s.31
14:00
O Baile (Ballando Ballando), de Ettore Scola (112'). Mudo. Indicado para: 14 anos. Sala Cinemateca
s.14
14:20
Honor de Cavalleria (Honor de Cavalleria), de Albert Serra (103'). Falado em catalão. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: Livre. Unibanco Arteplex 3
s.2
14:50
Este Crime Chamado Justiça (In Nome del Popolo Italiano), de Dino Risi (115'). Falado em italiano. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 14 anos. Unibanco Arteplex 1
s.69
15:00
Caiçara (Caiçara), de Adolfo Celi (95'). Falado em português. Indicado para: Livre. Cine Olido
s.64
15:20
Sua Grande Alma Branca (His Big White Self), de Nick Broomfield (93'). Falado em inglês, africâner. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 14 anos. Reserva Cultural Sala 2
s.26
15:40
Banditi a Orgosolo (Banditi a Orgosolo), de Vittorio De Seta (98'). Falado em italiano. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 14 anos. Sala UOL de Cinema
s.53
15:40
AzulOscuroCasiNegro (AzulOscuroCasiNegro), de Daniel Sánchez Arévalo (105'). Falado em espanhol. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 16 anos. Espaço Unibanco de Cinema 3
s.8
15:40
A Batalha de Paris (Nuit Noire) (Nuit Noire), de Alain Tasma (106'). Falado em francês, árabe. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 16 anos. Unibanco Arteplex 2
s.37
15:50
A Última Noite (A Prairie Home Companion), de Robert Altman (103'). Falado em inglês. Legendas em português. Indicado para: 16 anos. Cine Bombril Sala 1
s.59
15:50
Tico-Tico no Fubá (Tico-Tico no Fubá), de Adolfo Celi (115'). Falado em português. Indicado para: Livre. Cinesesc
s.20
15:50
Trevico-Torino: Viaggio nel Fiat-Nam (Trevico-Torino: Viaggio nel Fiat-Nam), de Ettore Scola (101'). Falado em italiano. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 14 anos. Unibanco Arteplex 4
s.72
16:00
Sacco e Vanzetti (Sacco e Vanzetti), de Giuliano Montaldo (120'). Falado em italiano. Legendas em português. Indicado para: 14 anos. Centro Cultural São Paulo
s.42
16:00
Os Subversivos (I Sovversivi), de Paolo e Vittorio Taviani (110'). Falado em italiano. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 14 anos. Cine Bombril Sala 2
s.47
16:10
Confia em Mim (Trust Me), de Andrew Kazamia (97'). Falado em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 14 anos. Espaço Unibanco de Cinema 1
s.32
16:20
Fonte da Vida (The Fountain), de Darren Aronofsk (96'). Falado em inglês. Legendas em português.Indicado para: 10 anos. Sala Cinemateca
s.15
16:30
O Edifício Yacoubian (Imaret Yakobian), de Marwan Hamed (165'). Falado em árabe. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 18 anos. Unibanco Arteplex 3
s.3
17:00
A Comédia do Poder (L’Ivresse du Pouvoir), de Claude Chabrol (110'). Falado em francês. Legendas em português. Indicado para: 18 anos. Unibanco Arteplex 1
s.70
17:00
The Horrible Flowers (The Horrible Flowers), de Eric Tretbar (83'). Falado em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 12 anos. Cine Olido
s.65
17:10
Três Mães (Shalosh Imahot), de Dina Zvi-Riklis (106'). Falado em hebraico. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: Livre. Reserva Cultural Sala 2
s.27
17:40
A Vida Secreta das Palavras (La Vida Secreta de las Palabras), de Isabel Coixet (115'). Falado em inglês. Legendas em português. Indicado para: 12 anos. Sala UOL de Cinema
s.54
17:50
Sonhos Com Shanghai (Qing Hong), de Wang Xiaoshuai (120'). Falado em mandarim. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 18 anos. Espaço Unibanco de Cinema 3
s.9
17:50
Admiração Mútua (Mutual Appreciation), de Andrew Bujalski (109'). Falado em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: Livre. Unibanco Arteplex 2
s.38
18:00
Ares Difíceis (Los Aires Difíciles), de Gerardo Herrero (100'). Falado em espanhol. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 18 anos. Cine Bombril Sala 1
s.43
18:00
O Caso Mattei (Il Caso Mattei), de Francesco Rosi (116'). Falado em italiano. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 14 anos. Cine Bombril Sala 2
s.21
18:00
O Desenlace (El Desenlace), de Juan Pinzás (107'). Falado em espanhol. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 18 anos. Unibanco Arteplex 4
s.60
18:10
Climates (Iklimler), de Nuri Bilge Ceylan (101'). Falado em turco. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 14 anos. Cinesesc
s.73
18:10
Cuba: Uma Vida de Paixão (Cuba: A Lifetime of Passion), de Glenn Gebhard (78'). Falado em inglês, espanhol. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: Livre. Centro Cultural São Paulo
s.48
18:10
Hedy Lamarr: Segredos de uma Estrela de Hollywood (Hedy Lamarr: Secrets of a Hollywood Star), de Donatello Dubini, Fosco Dubini, Barbara Obermaier (85'). Falado em inglês, alemão. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: Livre. Espaço Unibanco de Cinema 1
s.33
18:20
Sob o Sol (Unter der Sonne), de Baran bo Odar (60'). Falado em alemão. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português. Sala Cinemateca
A Medida das Coisas (Das Mass der Dinge), de Sven Bohse ( 36'). Falado em alemão. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 12 anos. Sala Cinemateca
s.75
19:00
Una Película de Huevos (Una Película de Huevos), de Gabriel Riva Palacio Alatriste, Rodolfo Riva Palacio Alatriste (90'). Falado em espanhol. Legendas em português. Indicado para: Livre. Cinemark - Metrô Sta. Cruz sala 9
s.77
19:00
Infância Roubada (Tsotsi), de Gavin Hood (94'). Falado em africano, zulu. Legendas em português. Indicado para: 18 anos. Cine Morumbi Shopping
s.71
19:00
Fuck (Fuck), de Steve Anderson (93'). Falado em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 18 anos. Cine Olido
s.79
19:00
Os Estados Unidos Contra John Lennon (The U.S. vs. John Lennon), de David Leaf, John Scheinfeld ( 99'). Falado em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: Livre. Memorial da América Latina
s.4
19:10
The Wind that Shakes the Barley (The Wind that Shakes the Barley), de Ken Loach (127'). Falado em inglês, galego. Legendas em português. Indicado para: 12 anos. Unibanco Arteplex 1
s.66
19:20
O Crocodilo (Il Caimano), de Nanni Moretti (112'). Falado em italiano. Legendas em português. Indicado para: 16 anos. Reserva Cultural Sala 2
s.16
19:40
Dias de Glória (Indigènes), de Rachid Bouchareb (120'). Falado em francês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 18 anos. Unibanco Arteplex 3
s.49
20:00
Três Irmãos de Sangue (Três Irmãos de Sangue), de Ângela Patrícia Reiniger (104'). Falado em português. Legendas em inglês.Indicado para: 10 anos. Espaço Unibanco de Cinema 1
s.28
20:00
Atirando Pedra (A Stone’s Throw), de Camelia Frieberg (98'). Falado em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 14 anos. Sala UOL de Cinema
s.10
20:00
Remissão (Remissão), de Silvio Coutinho (91'). Falado em português. Indicado para: 10 anos. Unibanco Arteplex 2
s.74
20:00
Heimat - Fragmentos: As Mulheres (Heimat - Fragmente: Die Frauen), de Edgar Reitz (146'). Falado em alemão. Legendas em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: Livre. Centro Cultural São Paulo
s.39
20:00
Flandres (Flandres), de Bruno Dumont (91'). Falado em francês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 18 anos. Cine Bombril Sala 1
s.55
20:10
A Scanner Darkly (A Scanner Darkly), de Richard Linklater (100'). Falado em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 18 anos. Espaço Unibanco de Cinema 3
s.22
20:10
Os Nossos 30 Anos - Gerações em Confronto (I Nostri 30 Anni – Generazioni a Confronto), de Giovanna Taviani (73'). Falado em italiano. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: Livre. Unibanco Arteplex 4
s.44
20:20
En Soap (En Soap), de Pernille Fischer Christensen (104'). Falado em dinamarquês. Legendas em português. Indicado para: 14 anos. Cine Bombril Sala 2
s.61
20:20
Uma Verdade Inconveniente (An Inconvenient Truth), de Davis Guggenheim (100'). Falado em inglês. Legendas em português. Indicado para: Livre. Cinesesc
s.34
20:20
O Guardião (El Custodio), de Rodrigo Moreno (93'). Falado em espanhol. Legendas em português. Indicado para: 14 anos. Sala Cinemateca
s.80
21:00
C.R.A.Z.Y. (C.R.A.Z.Y.), de Jean-Marc Vallée (127'). Falado em francês. Legendas em português. Indicado para: 16 anos. Memorial da América Latina
s.76
21:00
Melissa P. – Cem Escovadas Antes de Dormir (Melissa P. – The Diary of Melissa P.), de Luca Guadagnino (105'). Falado em italiano. Legendas em português. Indicado para: 16 anos. Cinemark - Metrô Sta. Cruz sala 9
s.78
21:00
Os Infiltrados (The Departed), de Martin Scorsese (150'). Falado em inglês. Legendas em português. Indicado para: 18 anos. Cine Morumbi Shopping
s.5
21:40
Nzinga (Nzinga), de Octávio Bezerra (87'). Falado em português. Legendas em inglês. Indicado para: Livre. Unibanco Arteplex 1
s.67
21:40
O Planeta Branco (La Planète Blanche), de Thierry Piantanida, Thierry Ragobert, Jean Lemire (86'). Falado em francês. Legendas em português. Indicado para: Livre. Reserva Cultural Sala 2
s.11
21:50
Antes, Um Dia e Depois (Antes, Um Dia e Depois), de Caio Cavechini (104'). Falado em português. Indicado para: 12 anos. Unibanco Arteplex 2
s.23
21:50
Como Eu Festejei o Fim do Mundo (Cum Mi-Am Petrecut Sfârsitul Lumii), de Catalin Mitulescu (106'). Falado em romeno. Legendas em português. Indicado para: 18 anos. Unibanco Arteplex 4
s.17
22:00
Amor Moderno (Modern Love), de Alex Frayne (100'). Falado em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: Livre. Unibanco Arteplex 3
s.29
22:00
Chicha tu Madre (Chicha tu Madre), de Gianfranco Quattrini (95'). Falado em espanhol. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 16 anos. Sala UOL de Cinema
s.40
22:00
O Céu de Suely (O Céu de Suely), de Karim Aïnouz (88'). Falado em português. Indicado para: 16 anos. Cine Bombril Sala 1
s.50
22:00
Leonard Cohen: I’m Your Man (Leonard Cohen: I’m Your Man), de Lian Lunson (98'). Falado em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: livre. Espaço Unibanco de Cinema 1
s.56
22:10
12:08 A Leste De Bucareste (A Fost sau n-a Fost?), de Corneliu Porumboiu (89'). Falado em romeno. Legendas em português.Indicado para: 14 anos. Espaço Unibanco de Cinema 3
s.35
22:20
Voltando ao Passado (We Go Way Back), de Lynn Shelton (80'). Falado em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 16 anos. Sala Cinemateca
s.62
22:20
El Cielo Dividido (El Cielo Dividido), de Julián Hernández (140'). Falado em espanhol. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 18 anos. Cinesesc
s.45
22:30
Viva Livre ou Morra (Live Free or Die), de Gregg Kavet, Andy Robin (92'). Falado em inglês. Legendas eletrônicas em português. Indicado para: 14 anos. Cine Bombril Sala 2
s.6
23:30
Caminho para Guantánamo (The Road to Guantanamo), de Michael Winterbottom, Mat Whitecross (95'). Falado em inglês, urdu. Legendas em português. Indicado para: 12 anos. Unibanco Arteplex 1
s.68
23:30
Poder Além da Vida (Peaceful Warrior), de Victor Salva (120'). Falado em inglês. Legendas em português. Indicado para: 14 anos. Reserva Cultural Sala 2
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segunda-feira, 9 de outubro de 2006
sexta-feira, 29 de setembro de 2006
O canto de cisne da serpente
Continua gerando frutos meu pequeno ensaio sobre N. , agora no Jornal Opção, Goiás. O título aí em cima era uma alternativa ao título mais objetivo com que saiu:
ECCE HOMO
Uma obra peculiar dentro da biografia de Nietzsche
http://www.jornalopcao.com.br/index.asp?secao=OpçãoCultural&subsecao=Suplementos&idjornal=204
Depois fiquei em dúvida com a expressão "dentro da biografia", no título. O mais correto seria "na biografia". Bom, fico feliz que haja repercussão.
ECCE HOMO
Uma obra peculiar dentro da biografia de Nietzsche
http://www.jornalopcao.com.br/index.asp?secao=OpçãoCultural&subsecao=Suplementos&idjornal=204
Depois fiquei em dúvida com a expressão "dentro da biografia", no título. O mais correto seria "na biografia". Bom, fico feliz que haja repercussão.
segunda-feira, 18 de setembro de 2006
O céu sobre SP
Me agrada muito nesta foto a luz de fim de tarde batendo no alto do prédio do Banespa. Deu trabalho para tratar no adobe lightroom para que não ficasse invisível, contra o fundo branco (clique na foto para ampliar).
Também me agrada o jogo com as formas repetidas no lustre, na estátua e na bandeira de São Paulo no topo do prédio.
quarta-feira, 13 de setembro de 2006
terça-feira, 12 de setembro de 2006
Artes na Bula - M. Cavalcanti
Belíssima a ilustração e o design da minha coluna na Bula, nesta semana, a ilustrar o conceito de transparência. Não conhecia ainda o artista plástico goiano M. Cavalcanti. De imediato, sua pintura me remete a Klee, na exploração do pictograma, e Antoni Tapiès, considerado o mais importante pintor espanhol vivo, na utilização de materiais e texturas.
quarta-feira, 6 de setembro de 2006
Nem tente
terça-feira, 29 de agosto de 2006
sexta-feira, 11 de agosto de 2006
terça-feira, 8 de agosto de 2006
Uma cerveja no inferno
Dia quente e seco em SP, como Brasília ou qualquer um desses nomes do Hades.
Perfeito para uma cerveja enquanto assistimos à queima dos ônibus pelo PCC.
*o comentário acima é irônico (bem era, até este momento em que escrevo isto)e deve ser lido através da lógica do inferno, a única possível atualmente. A foto no entanto é real e de hoje.
Perfeito para uma cerveja enquanto assistimos à queima dos ônibus pelo PCC.
*o comentário acima é irônico (bem era, até este momento em que escrevo isto)e deve ser lido através da lógica do inferno, a única possível atualmente. A foto no entanto é real e de hoje.
segunda-feira, 7 de agosto de 2006
Lista dos 100 melhores Penguins
Times2
To celebrate its 60th anniversary Penguin Classics has compiled a list of the 100 greatest books.
THE BEST CRAZIES
One Flew Over the Cuckoo’s Nest
Ken Kesey
The Diary of a Madman
Nikolai Gogol
Wide Sargasso Sea
Jean Rhys
Crime and Punishment
Fyodor Dostoyevsky
Notes From Underground
Fyodor Dostoyevsky
THE BEST SEX
Story of the Eye
Georges Bataille
A Spy in the House of Love
Anaïs Nin
Lady Chatterley’s Lover
D. H. Lawrence
Venus In Furs
Leopold Von Sacher-Masoch
The Canterbury Tales
Geoffrey Chaucer
THE BEST VILLAINS
The Brothers Karamazov
Fyodor Dostoyevsky
Heart of Darkness
Joseph Conrad
Diamonds are Forever
Ian Fleming
The Master and Margarita
Mikhail Bulgakov
The Secret Agent
Joseph Conrad
THE BEST LOVERS
A Room with a View
E. M. Forster
Wuthering Heights
Emily Brontë
Don Juan
Lord Byron
Love In A Cold Climate
Nancy Mitford
Cat on a Hot Tin Roof
Tennessee Williams
THE BEST HEROES
David Copperfield
Charles Dickens
Middlemarch
George Eliot
She
H. Rider Haggard
The Fight
Norman Mailer
No Easy Walk to Freedom
Nelson Mandela
THE BEST TEARJERKERS
Of Mice and Men
John Steinbeck
The Age of Innocence
Edith Wharton
Notre-Dame De Paris
Victor Hugo
Jude the Obscure
Thomas Hardy
The Old Curiosity Shop
Charles Dickens
THE BEST SPINE-TINGLERS
The Strange Case of Dr Jekyll and Mr Hyde
Robert Louis Stevenson
Dracula
Bram Stoke
Frankenstein
Mary Shelley
The Castle of Otranto
Horace Walpole
The Turn of the Screw
Henry James
THE BEST MINXES
Vanity Fair
William Makepeace Thackeray
Lolita
Vladimir Nabokov
Baby Doll
Tennessee Williams
Breakfast at Tiffany’s
Truman Capote
Emma
Jane Austen
THE BEST JOURNEYS
On the Road
Jack Kerouac
The Odyssey
Homer
The Grapes of Wrath
John Steinbeck
Three Men in a Boat
Jerome K. Jerome
Alice’s Adventures in Wonderland
Lewis Carroll
THE BEST DECADENCE
The Great Gatsby
F. Scott Fitzgerald
Vile Bodies
Evelyn Waugh
The Picture of Dorian Gray
Oscar Wilde
The Beautiful and Damned
F. Scott Fitzgerald
Against Nature
J. K. Huysmans
THE BEST REBELS
The Autobiography of Malcolm X
Malcolm X
The Outsider
Albert Camus
Animal Farm
George Orwell
The Communist Manifesto
Karl Marx and Friedrich Engels
Les Misérables
Victor Hugo
THE BEST SCIENCE FICTION
The Time Machine
H. G. Wells
The Man in the High Castle
Philip K. Dick
The Invisible Man
H. G. Wells
The Day of the Triffids
John Wyndham
We
Yevgeny Zamyatin
THE BEST VIOLENCE
A Clockwork Orange
Anthony Burgess
Hell’s Angels
Hunter S. Thompson
A Tale of Two Cities
Charles Dickens
Another Country
James Baldwin
In Cold Blood
Truman Capote
THE BEST HIGHS
Junky
William S. Burroughs
The Moonstone
Wilkie Collins
Confessions of an English Opium-Eater
Thomas De Quincey
The Subterraneans
Jack Kerouac
Monsieur Monde Vanishes
Georges Simenon
THE BEST SUBVERSION
1984
George Orwell
The Monkey Wrench Gang
Edward Abbey
The Prince
Niccolo Machiavelli
Bound for Glory
Woody Guthrie
Death of a Salesman
Arthur Miller
THE BEST CRIMES
Maigret and the Ghost
Georges Simenon
The Woman in White
Wilkie Collins
The Big Sleep
Raymond Chandler
A Study in Scarlet
Arthur Conan Doyle
The Thirty-Nine Steps
John Buchan
THE BEST ADULTERY
Madame Bovary
Gustave Flaubert
Thérèse Raquin
Emile Zola
Les Liaisons dangereuses
Choderlos de Laclos
The Scarlet Letter
Nathaniel Hawthorne
Anna Karenina
Leo Tolstoy
THE BEST DEBAUCHERY
I, Claudius
Robert Graves
Hangover Square
Patrick Hamilton
The Beggar’s Opera
John Gay
The Twelve Caesars
Suetonius
Guys and Dolls
Damon Runyon
THE BEST ACTION
Treasure Island
Robert Louis Stevenson
The Iliad
Homer
The Count Of Monte Cristo
Alexandre Dumas
From Russia with Love
Ian Fleming
War and Peace
Leo Tolstoy
THE BEST LAUGHS
Cold Comfort Farm
Stella Gibbons
The Diary of a Nobody
George and Weedon Grossmith
The Pickwick Papers
Charles Dickens
Scoop
Evelyn Waugh
Lucky Jim
Kingsley Amis
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THE BEST CRAZIES
One Flew Over the Cuckoo’s Nest
Ken Kesey
The Diary of a Madman
Nikolai Gogol
Wide Sargasso Sea
Jean Rhys
Crime and Punishment
Fyodor Dostoyevsky
Notes From Underground
Fyodor Dostoyevsky
THE BEST SEX
Story of the Eye
Georges Bataille
A Spy in the House of Love
Anaïs Nin
Lady Chatterley’s Lover
D. H. Lawrence
Venus In Furs
Leopold Von Sacher-Masoch
The Canterbury Tales
Geoffrey Chaucer
THE BEST VILLAINS
The Brothers Karamazov
Fyodor Dostoyevsky
Heart of Darkness
Joseph Conrad
Diamonds are Forever
Ian Fleming
The Master and Margarita
Mikhail Bulgakov
The Secret Agent
Joseph Conrad
THE BEST LOVERS
A Room with a View
E. M. Forster
Wuthering Heights
Emily Brontë
Don Juan
Lord Byron
Love In A Cold Climate
Nancy Mitford
Cat on a Hot Tin Roof
Tennessee Williams
THE BEST HEROES
David Copperfield
Charles Dickens
Middlemarch
George Eliot
She
H. Rider Haggard
The Fight
Norman Mailer
No Easy Walk to Freedom
Nelson Mandela
THE BEST TEARJERKERS
Of Mice and Men
John Steinbeck
The Age of Innocence
Edith Wharton
Notre-Dame De Paris
Victor Hugo
Jude the Obscure
Thomas Hardy
The Old Curiosity Shop
Charles Dickens
THE BEST SPINE-TINGLERS
The Strange Case of Dr Jekyll and Mr Hyde
Robert Louis Stevenson
Dracula
Bram Stoke
Frankenstein
Mary Shelley
The Castle of Otranto
Horace Walpole
The Turn of the Screw
Henry James
THE BEST MINXES
Vanity Fair
William Makepeace Thackeray
Lolita
Vladimir Nabokov
Baby Doll
Tennessee Williams
Breakfast at Tiffany’s
Truman Capote
Emma
Jane Austen
THE BEST JOURNEYS
On the Road
Jack Kerouac
The Odyssey
Homer
The Grapes of Wrath
John Steinbeck
Three Men in a Boat
Jerome K. Jerome
Alice’s Adventures in Wonderland
Lewis Carroll
THE BEST DECADENCE
The Great Gatsby
F. Scott Fitzgerald
Vile Bodies
Evelyn Waugh
The Picture of Dorian Gray
Oscar Wilde
The Beautiful and Damned
F. Scott Fitzgerald
Against Nature
J. K. Huysmans
THE BEST REBELS
The Autobiography of Malcolm X
Malcolm X
The Outsider
Albert Camus
Animal Farm
George Orwell
The Communist Manifesto
Karl Marx and Friedrich Engels
Les Misérables
Victor Hugo
THE BEST SCIENCE FICTION
The Time Machine
H. G. Wells
The Man in the High Castle
Philip K. Dick
The Invisible Man
H. G. Wells
The Day of the Triffids
John Wyndham
We
Yevgeny Zamyatin
THE BEST VIOLENCE
A Clockwork Orange
Anthony Burgess
Hell’s Angels
Hunter S. Thompson
A Tale of Two Cities
Charles Dickens
Another Country
James Baldwin
In Cold Blood
Truman Capote
THE BEST HIGHS
Junky
William S. Burroughs
The Moonstone
Wilkie Collins
Confessions of an English Opium-Eater
Thomas De Quincey
The Subterraneans
Jack Kerouac
Monsieur Monde Vanishes
Georges Simenon
THE BEST SUBVERSION
1984
George Orwell
The Monkey Wrench Gang
Edward Abbey
The Prince
Niccolo Machiavelli
Bound for Glory
Woody Guthrie
Death of a Salesman
Arthur Miller
THE BEST CRIMES
Maigret and the Ghost
Georges Simenon
The Woman in White
Wilkie Collins
The Big Sleep
Raymond Chandler
A Study in Scarlet
Arthur Conan Doyle
The Thirty-Nine Steps
John Buchan
THE BEST ADULTERY
Madame Bovary
Gustave Flaubert
Thérèse Raquin
Emile Zola
Les Liaisons dangereuses
Choderlos de Laclos
The Scarlet Letter
Nathaniel Hawthorne
Anna Karenina
Leo Tolstoy
THE BEST DEBAUCHERY
I, Claudius
Robert Graves
Hangover Square
Patrick Hamilton
The Beggar’s Opera
John Gay
The Twelve Caesars
Suetonius
Guys and Dolls
Damon Runyon
THE BEST ACTION
Treasure Island
Robert Louis Stevenson
The Iliad
Homer
The Count Of Monte Cristo
Alexandre Dumas
From Russia with Love
Ian Fleming
War and Peace
Leo Tolstoy
THE BEST LAUGHS
Cold Comfort Farm
Stella Gibbons
The Diary of a Nobody
George and Weedon Grossmith
The Pickwick Papers
Charles Dickens
Scoop
Evelyn Waugh
Lucky Jim
Kingsley Amis
terça-feira, 1 de agosto de 2006
domingo, 23 de julho de 2006
YOU TUBE
Você conhece o http://youtube.com ? Dá para achar qualquer
coisa. Neste momento assisto a Marianne Faithfull em video dos anos 60.
Beautifull, youngfull and blondefull.
Try this one:
youtube.com/watch?v=Yf05DX077DQ&mode=related&search=marianne%20faithfull
coisa. Neste momento assisto a Marianne Faithfull em video dos anos 60.
Beautifull, youngfull and blondefull.
Try this one:
youtube.com/watch?v=Yf05DX077DQ&mode=related&search=marianne%20faithfull
quarta-feira, 19 de julho de 2006
René Char
Este fanático das nuvens
Tem o poder sobrenatural
De deslocar para distâncias consideráveis
As paisagens habituais.
Eis-nos de novo a sós, ó poesia. O teu regresso significa que devo uma vez mais medir-me contra ti, contra a tua hostilidade juvenil, com a tua sede tranquila de espaço, e afrontar para tua alegria este desconhecido equilibrante de que disponho.
René CHAR - Trinta e três bocados (1956)
Tem o poder sobrenatural
De deslocar para distâncias consideráveis
As paisagens habituais.
Eis-nos de novo a sós, ó poesia. O teu regresso significa que devo uma vez mais medir-me contra ti, contra a tua hostilidade juvenil, com a tua sede tranquila de espaço, e afrontar para tua alegria este desconhecido equilibrante de que disponho.
René CHAR - Trinta e três bocados (1956)
quarta-feira, 5 de julho de 2006
Fim de copa para o Brasil. Graças a Deus, fiquei longe da televisão após a "tragédia". De férias nas serras fluminenses, sol, piscina e sauna, vendo o verde-mato, os rios-correntes, comendo truta e "assistindo" ao fogo queimar na lareira até adormecer. Depois dessa "limpeza", volto a S. Paulo à noite sentindo o cheiro de enxofre(sic) do Tietê-Hades. Cidade cinza. Lembro Baudelaire. O céu baço é a imensa tampa de um caixão.
quarta-feira, 28 de junho de 2006
quarta-feira, 21 de junho de 2006
Será esta a "Virada cultural" de São Paulo? Primeiro foi o ataque do PCC, depois o "ataque" da seleção. No dia do primeiro jogo do Brasil, contra a Croácia, o Metrô parecia uma festa, lotado de gente liberada mais cedo do trabalho para assistir ao jogo. O povo enlouquecido, com buzinas de todos os tipos, e todos de verde-amarelo.
Depois foi a parada gay, com 2 milhões de pessoas na Avenida Paulista (bem mais interessante, ao meu ver, do que a parada para Jesus, do dia anterior, e com o mesmo número de pessoas na Avenida).
Em pouquíssimo tempo a cidade mudou de atitude, com relação a frequentar espaços públicos. E sai em massa para as ruas, muito mais para festejar, do que qualquer outra coisa.
Só para lembrar: chegou a 162 o número de mortos durante a série de atentados do PCC, entre os dias 13 e 19 de maio, segundo dados oficiais, em, geral, tímidos...
terça-feira, 30 de maio de 2006
A edição desta semana da minha coluna na revista Bula, traz a ilustração de Massimo Nota. Foi a que eu mais gostei. Fiquei conhecendo o artista italiano por meio da revista. Vale conhecer o website dele, com destaque para as animações.
Info Massimo Nota:
Graduated as illustrator at the "Istituto Europeo di Design", in Rome, collaborates with many italian newspapers, as "La Repubblica", "Smemoranda" "Nessuno Tocchi Caino" "Avvenimenti"... . He has been awarded many prizes in national and european graphic and satiric competitions. His production is exposed in Italy, Spain and former Yugoslavia.
He uses at one time traditional graphical and (watercolour, acrilic, indian ink...) and digital tecniques (Illustrator, Photoshop).
Animations are realised in Flash.
sexta-feira, 26 de maio de 2006
bula 22 de maio
segunda-feira, 22 de maio de 2006
Ainda não foi, infelizmente, a virada. Em bairros da periferia, da Zona Sul, Leste, shows foram cancelados sem aviso prévio e a população voltou para casa à meia-noite. Foi uma meia "Virada", em branco e preto. Tom Zé reclamou de uma utilização dos artistas como "isca" do governo para resolver um problema "dele". Tom Zé está errado, o problema não é só do governo, mas dos próprios artistas, que não conseguem se mobilizar e dependem cada vez mais de ações (no sentido monetário, inclusive) estatais.
sexta-feira, 19 de maio de 2006
Virada Cultural
CONVITE
Para a programação completa da Virada Cultural, clica!
Museu da Língua Portuguesa (fica na Estação da Luz, no centro)
Sábado, dia 20 de maio
18:30 h:
1. A POESIA FALADA E MUSICADA
Beatriz Azevedo (canto e declamação), acompanhada de Bocato (trombone),
Maurício Biazzi (Contrabaixo Acústico), Pedro Ito (Bateria + Percussão)
20:30 h.
2. A POESIA DA LÍNGUA PORTUGUESA
Carlos Figueiredo (poeta); Helena Ignez (atriz), Paulo César Pereio
(ator), Cláudio Willer (poeta).
O céu jamais me dê a tentação funesta
de adormecer ao léu, na lomba da floresta.
Jorge de Lima – Invenção de Orfeu (Canto I, poema XXII)
Para a programação completa da Virada Cultural, clica!
Museu da Língua Portuguesa (fica na Estação da Luz, no centro)
Sábado, dia 20 de maio
18:30 h:
1. A POESIA FALADA E MUSICADA
Beatriz Azevedo (canto e declamação), acompanhada de Bocato (trombone),
Maurício Biazzi (Contrabaixo Acústico), Pedro Ito (Bateria + Percussão)
20:30 h.
2. A POESIA DA LÍNGUA PORTUGUESA
Carlos Figueiredo (poeta); Helena Ignez (atriz), Paulo César Pereio
(ator), Cláudio Willer (poeta).
O céu jamais me dê a tentação funesta
de adormecer ao léu, na lomba da floresta.
Jorge de Lima – Invenção de Orfeu (Canto I, poema XXII)
Millôr Online - Enfim um escritor sem estilo
O título aí em cima é do próprio. Se você ainda não conhece - ô cara, como é que você ainda não conhece o Millôr??? - clique e descubra.
Clica!
quarta-feira, 17 de maio de 2006
Temor da Sociedade é a Raiz de Todo Mal
Não tem nada ver com o PCC. Foi totalmente por acaso que abri hoje o livro de DH Lawrence e traduzi o poema a seguir.
Fear of Society is the Root of All Evil
Today, the social consciousness is mutilated
so everything is insane;
success is insane, and failure is insane,
chastity is insane, and debauchery is insane,
money is insane, and poverty is insane.
A fearful thing is the mutilated social consciousness.
-DH Lawrence in: “Pansies”
Temor da Sociedade é a Raiz de Todo Mal
Hoje em dia, a consciência social está mutilada
então, tudo é insano;
o sucesso é insano, e o fracasso é insano,
a castidade é insana, e a torpeza é insana,
o dinheiro é insano, e a pobreza é insana.
Uma coisa temível é a consciência social mutilada.
-DH Lawrence in: “Pensos”
(Tradução Lauro JM Marques)
Fear of Society is the Root of All Evil
Today, the social consciousness is mutilated
so everything is insane;
success is insane, and failure is insane,
chastity is insane, and debauchery is insane,
money is insane, and poverty is insane.
A fearful thing is the mutilated social consciousness.
-DH Lawrence in: “Pansies”
Temor da Sociedade é a Raiz de Todo Mal
Hoje em dia, a consciência social está mutilada
então, tudo é insano;
o sucesso é insano, e o fracasso é insano,
a castidade é insana, e a torpeza é insana,
o dinheiro é insano, e a pobreza é insana.
Uma coisa temível é a consciência social mutilada.
-DH Lawrence in: “Pensos”
(Tradução Lauro JM Marques)
Raízes do caos
O jornalista Gilberto Dimenstein mais uma vez se mostra um intérprete adequado para tentar, ao menos, começar a compreender a situação de caos "enfrentada" (eufemismo) pelos paulistas nos últimos dias.
Na verdade, como alguém já comentou, houve uma extensão para toda a sociedade do que ocorre diariamente na periferia.
opinião
17/05/2006
O problema não é o PCC
Gilberto Dimenstein
Apesar de ter demonstrado um extraordinário poder de articulação e de ter paralisado a mais importante cidade brasileira, o PCC é somente um ínfimo detalhe da insegurança nacional. Pouco adiantará destruí-lo enquanto não se diminuir a quantidade de mão-de-obra disponível ao crime organizado -essa deveria ser uma das principais lições dessa onda de ataques e mortes.
É uma mão-de-obra sem perspectiva de vida e, por isso, seduzida a qualquer risco, como vimos nos ataques. O problema mesmo está no fato de que, na região metropolitana de São Paulo, existem 3,4 milhões de jovens entre 15 e 24 anos de idade, dos quais 950 mil nem estudam nem trabalham. Estimativas oficiais indicam que, em todo o país, esse número subiria para 7 milhões.
Leia o restante aqui
Na verdade, como alguém já comentou, houve uma extensão para toda a sociedade do que ocorre diariamente na periferia.
opinião
17/05/2006
O problema não é o PCC
Gilberto Dimenstein
Apesar de ter demonstrado um extraordinário poder de articulação e de ter paralisado a mais importante cidade brasileira, o PCC é somente um ínfimo detalhe da insegurança nacional. Pouco adiantará destruí-lo enquanto não se diminuir a quantidade de mão-de-obra disponível ao crime organizado -essa deveria ser uma das principais lições dessa onda de ataques e mortes.
É uma mão-de-obra sem perspectiva de vida e, por isso, seduzida a qualquer risco, como vimos nos ataques. O problema mesmo está no fato de que, na região metropolitana de São Paulo, existem 3,4 milhões de jovens entre 15 e 24 anos de idade, dos quais 950 mil nem estudam nem trabalham. Estimativas oficiais indicam que, em todo o país, esse número subiria para 7 milhões.
Leia o restante aqui
terça-feira, 16 de maio de 2006
E morreram 130 pessoas
Por que o Brasil "não é para principiantes", como definiu um brazilianist
Secretário libera TVs para presos assistirem à Copa
SÃO PAULO - O secretário da Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa, admitiu nesta terça-feira que permitiu a entrada de televisores para serem instalados em áreas comuns das penitenciárias do Estado. Essa era uma das reivindicações apresentadas pelo Primeiro Comando da Capital em março para que a paz voltasse aos sistema prisional. A autorização ocorreu há um mês. O PCC comprou 60 aparelhos. Eles deviam ficar na área comum das prisões como se fossem telões para que os presos pudessem assistir aos jogos da Copa do Mundo.
Furukawa disse não saber de que tipo eram esses aparelhos - se eram normais ou de plasma. Também não sabe o tamanho das telas. "Não vi nada de mal, desde que não comprometa a segurança." O secretário afirmou não saber quem comprou as TVs que seriam postas nas entradas das galerias de celas. Com a transferência dos líderes do PCC para a Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, eles ficaram sem TV, o que os deixou contrariados, pois iam perder os jogos da seleção brasileira na Copa do Mundo da Alemanha.
- Da Agência Estado
Leia se tiver estômago o resto da matéria aqui
Secretário libera TVs para presos assistirem à Copa
SÃO PAULO - O secretário da Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa, admitiu nesta terça-feira que permitiu a entrada de televisores para serem instalados em áreas comuns das penitenciárias do Estado. Essa era uma das reivindicações apresentadas pelo Primeiro Comando da Capital em março para que a paz voltasse aos sistema prisional. A autorização ocorreu há um mês. O PCC comprou 60 aparelhos. Eles deviam ficar na área comum das prisões como se fossem telões para que os presos pudessem assistir aos jogos da Copa do Mundo.
Furukawa disse não saber de que tipo eram esses aparelhos - se eram normais ou de plasma. Também não sabe o tamanho das telas. "Não vi nada de mal, desde que não comprometa a segurança." O secretário afirmou não saber quem comprou as TVs que seriam postas nas entradas das galerias de celas. Com a transferência dos líderes do PCC para a Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, eles ficaram sem TV, o que os deixou contrariados, pois iam perder os jogos da seleção brasileira na Copa do Mundo da Alemanha.
- Da Agência Estado
Leia se tiver estômago o resto da matéria aqui
As coisas voltam à normalidade perigosa. Ou quase. A sensação que tenho é que o crime venceu. O trânsito nunca esteve melhor hoje. Ontem foi "o feriado negro" do PCC. Hoje é o "rodízio negro". A única reação das autoridades foi liberar a polícia para usar mais da força, com carta-livre para matar.
Ainda assim, a impressão que dá é que a força policial é indefesa e despreparada. Famílias de PMs são ameaçadas por motoqueiros noturnos armados de metralhadora. Segundo ouvi de um apresentador de TV são chamados de "Bin Laders", pessoas com dívidas a zerar com o PCC.
Enquanto isso o governo estadual aparentemente costura acordos com os líderes dos traficantes, em troca da paz momentânea. Ao mesmo tempo em que recusa o apoio federal.
A origem do crime organizado é uma só: a tentativa desenfreada de enriquecimento a qualquer custo, inclusive da vida própria ou alheia.
As motivações são várias e conhecidas dos brasileiros há tempos, País com a segunda maior desigualdade social do mundo, perdendo apenas para Serra Leoa, na África. E São Paulo é a cidade das américas com o maior contingente de pobres: 3,5 milhões, sendo que metade é considerada indigente.
Não por acaso o Estado paulista é o que apresenta a maior população carcerária. Um de cada três presos do Brasil está aqui (138.116 dos 361.402).
Ainda assim, a impressão que dá é que a força policial é indefesa e despreparada. Famílias de PMs são ameaçadas por motoqueiros noturnos armados de metralhadora. Segundo ouvi de um apresentador de TV são chamados de "Bin Laders", pessoas com dívidas a zerar com o PCC.
Enquanto isso o governo estadual aparentemente costura acordos com os líderes dos traficantes, em troca da paz momentânea. Ao mesmo tempo em que recusa o apoio federal.
A origem do crime organizado é uma só: a tentativa desenfreada de enriquecimento a qualquer custo, inclusive da vida própria ou alheia.
As motivações são várias e conhecidas dos brasileiros há tempos, País com a segunda maior desigualdade social do mundo, perdendo apenas para Serra Leoa, na África. E São Paulo é a cidade das américas com o maior contingente de pobres: 3,5 milhões, sendo que metade é considerada indigente.
Não por acaso o Estado paulista é o que apresenta a maior população carcerária. Um de cada três presos do Brasil está aqui (138.116 dos 361.402).
segunda-feira, 15 de maio de 2006
São Paulo vive toque de recolher informal e ruas da cidade estão desertas
"Após um dia tenso de trabalho nos bloqueios da principais vias da cidade, o cabo da PM voltava para casa uniformizado, sozinho, como um "alvo ambulante". Num comportamento anormal para policiais em transporte público, ele mantinha a arma em punho dentro do trem, em pé, no canto do último vagão." Da Agência Estado
Leia aqui
Guerra Civil
São Paulo vive clima de guerra civil, com policiais, metrô, ônibus e agências bancárias atacadas pela organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Fala-se até em decretar toque de recolher (boato não confirmado).
Foram 180 ataques até agora, segundo nota divulgada pela Secretaria de Segurança Pública, às 15h20.
"O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, disse no início da tarde que o governo federal descarta intervir para controlar os ataques do PCC (Primeiro Comando da Capital) a alvos policiais e civis em São Paulo. Iniciados na noite de sexta-feira, os atos da facção criminosa já deixaram ao menos 81 mortos. Entre a noite de sexta e a madrugada de segunda, 13 agências bancárias foram atingidas, e 68 ônibus incendiados." Da Folha On-line.
A cidade está meio paralisada, nota-se uma redução de pessoas nas ruas.
Foram 180 ataques até agora, segundo nota divulgada pela Secretaria de Segurança Pública, às 15h20.
"O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, disse no início da tarde que o governo federal descarta intervir para controlar os ataques do PCC (Primeiro Comando da Capital) a alvos policiais e civis em São Paulo. Iniciados na noite de sexta-feira, os atos da facção criminosa já deixaram ao menos 81 mortos. Entre a noite de sexta e a madrugada de segunda, 13 agências bancárias foram atingidas, e 68 ônibus incendiados." Da Folha On-line.
A cidade está meio paralisada, nota-se uma redução de pessoas nas ruas.
quarta-feira, 10 de maio de 2006
Cadáver esquisito*
*Poema a quatro mãos com Leonardo Aldrovandi
le cadavre exquis boira le vin nouveau
(em progresso?)
o trago imaturo
..e aquele o pato do feno que não calca o presente
........advinhar: o futuro
está
no (p)fato recente
********************
O Cadáver Refinado
cadavre exquis", atividade que consistia em produzir um texto coletivo em que cada participante continuava um texto, acrescentando uma parte da frase sem saber o que vinha antes, daí resultando em criações livres de qualquer associação lógica. No primeiro texto, Prévert escreveu "le cadavre exquis", em um papel dobrado e o passou a um outro participante que, em segredo, prosseguiu acrescentando "boira"; um terceiro, nas mesmas
condições, concluiu o jogo e o texto com "le vin nouveau".
Eclair Antonio Almeida Filho. "A escritura coletiva de Jacques Prévert com surrealistas" in
http://www.revista.agulha.nom.br/ag43prevert.htm
>Lauro Marques escreveu:
-Gostei do nosso "cadáver". Houve uma sincronicidade incrível aqui, bem típica dos achados-pronto do surrealismo: eu pensei no verso-jogo "o cadavér refinado beberá o vinho novo" e vc (sem conhecê-lo) me mandou uma frase falando em "trago imaturo".
O poema está pronto.
Ponto.
Para nós dois.
Aliás peço sua licença para "incorporar" o poema como meu (nosso) a um livro imaginário que ainda escreverei.
"O verdadeiro pecado é escrever para o público" - Valéry
Abraços
um semicego
> Leonardo Aldrovandi:
- Também gostei, acho que ele cumpre o lance de ser uma pequena operação... gosto particularmente da ligeira falta de nexo frasal do segundo verso, como se estivesse mal escrito.
tbm a maneira como voce fechou ele numa espécie de idéia de tempo.
claro que pode mandar bala....
podemos fazer outros também...
deixa ver:
mais um vento da velha questão da exclusão
os caminhões-pipa poderiam ser inflamáveis algum dia?
> Lauro Marques:
-Sim, a frase tropeça e dá um charme especial.
O lance da operação, bem lembrado. Eu tinha pensado o mesmo.
A idéia de tempo: vc levantou a bola e eu matei. O seu pato não calcava o presente. Era um pato recente e imaturo a pisar em montes de feno (tempo-feno-fenece).
Este outro me parece um koan. E como tal está fechado em si mesmo, num círculo. Não se acrescenta nada ao círculo.
Lembrei de um koan/haicai que escrevi faz tempo, com o mesmo animal:
1
O pato
de asas cortadas
voa de costas?
2
Qual o fundo falso do poço sem fundo?
bom final de semana
um semicego.
>Leonardo Aldrovandi:
- que bonito cara...
feno-fenece...que sensação boa.
tem razão é preciso algo aberto, não uma idéia feita...
mas vamos obrando....nem todo dia é de sol....
confesso: me sinto mais ou menos como esse pato...
bom descanso
le cadavre exquis boira le vin nouveau
(em progresso?)
o trago imaturo
..e aquele o pato do feno que não calca o presente
........advinhar: o futuro
está
no (p)fato recente
********************
O Cadáver Refinado
cadavre exquis", atividade que consistia em produzir um texto coletivo em que cada participante continuava um texto, acrescentando uma parte da frase sem saber o que vinha antes, daí resultando em criações livres de qualquer associação lógica. No primeiro texto, Prévert escreveu "le cadavre exquis", em um papel dobrado e o passou a um outro participante que, em segredo, prosseguiu acrescentando "boira"; um terceiro, nas mesmas
condições, concluiu o jogo e o texto com "le vin nouveau".
Eclair Antonio Almeida Filho. "A escritura coletiva de Jacques Prévert com surrealistas" in
http://www.revista.agulha.nom.br/ag43prevert.htm
>Lauro Marques escreveu:
-Gostei do nosso "cadáver". Houve uma sincronicidade incrível aqui, bem típica dos achados-pronto do surrealismo: eu pensei no verso-jogo "o cadavér refinado beberá o vinho novo" e vc (sem conhecê-lo) me mandou uma frase falando em "trago imaturo".
O poema está pronto.
Ponto.
Para nós dois.
Aliás peço sua licença para "incorporar" o poema como meu (nosso) a um livro imaginário que ainda escreverei.
"O verdadeiro pecado é escrever para o público" - Valéry
Abraços
um semicego
> Leonardo Aldrovandi:
- Também gostei, acho que ele cumpre o lance de ser uma pequena operação... gosto particularmente da ligeira falta de nexo frasal do segundo verso, como se estivesse mal escrito.
tbm a maneira como voce fechou ele numa espécie de idéia de tempo.
claro que pode mandar bala....
podemos fazer outros também...
deixa ver:
mais um vento da velha questão da exclusão
os caminhões-pipa poderiam ser inflamáveis algum dia?
> Lauro Marques:
-Sim, a frase tropeça e dá um charme especial.
O lance da operação, bem lembrado. Eu tinha pensado o mesmo.
A idéia de tempo: vc levantou a bola e eu matei. O seu pato não calcava o presente. Era um pato recente e imaturo a pisar em montes de feno (tempo-feno-fenece).
Este outro me parece um koan. E como tal está fechado em si mesmo, num círculo. Não se acrescenta nada ao círculo.
Lembrei de um koan/haicai que escrevi faz tempo, com o mesmo animal:
1
O pato
de asas cortadas
voa de costas?
2
Qual o fundo falso do poço sem fundo?
bom final de semana
um semicego.
>Leonardo Aldrovandi:
- que bonito cara...
feno-fenece...que sensação boa.
tem razão é preciso algo aberto, não uma idéia feita...
mas vamos obrando....nem todo dia é de sol....
confesso: me sinto mais ou menos como esse pato...
bom descanso
terça-feira, 9 de maio de 2006
quarta-feira, 3 de maio de 2006
Lobo Antunes
A edição da Bula desta semana traz uma ótima oportunidade para conhecer o escritor português Lobo Antunes, em entrevista e crônica intitulada "Antes que anoiteça".
Entrevista
Crônica
Entrevista
Crônica
sexta-feira, 28 de abril de 2006
O mistério que é Portugal. Bebo este vinho alentejano tinto, cujo rótulo informa que "Deverá ser bebido em boa companhia". Divido-o, pois, com Schubert, Joyce, e bolinhos de bacalhau, minhas memórias, a ausência de minha amada, Tom Waits, Diana Krall, Vinicius de Moraes, esta cidade escura e tão bela (tão assusta-seduto-ra), à noite, a moça com cara e roupa de puta tossindo no Metrô.
Noite... noite... noite... Esta hora?
A mulher na noite
Eu fiquei imóvel e no escuro tu vieste.
A chuva batia nas vidraças e escorria nas calhas – vinhas andando e eu não te via
Contudo a volúpia entrou em mim e ulcerou a treva nos meus olhos.
Eu estava imóvel – tu caminhavas para mim como um pinheiro erguido
E de repente, não sei, me vi acorrentado no descampado, no meio de insetos
E as formigas me passeavam pelo corpo úmido.
Do teu corpo balouçante saíam cobras que se eriçavam sobre o meu peito
E muito ao longe me parecia ouvir uivos de lobas.
E então a aragem começou a descer e me arrepiou os nervos
E os insetos se ocultavam nos meus ouvidos e zunzunavam sobre os meus lábios.
Eu queria me levantar porque grandes reses me lambiam o rosto
E cabras cheirando forte urinavam sobre as minhas pernas.
Uma angústia de morte começou a se apossar do meu ser
As formigas iam e vinham, os insetos procriavam e zumbiam do meu desespero
E eu comecei a sufocar sob a rês que me lambia.
Nesse momento as cobras apertaram o meu pescoço
E a chuva despejou sobre mim torrentes amargas.
Eu me levantei e comecei a chegar, me parecia vir de longe
E não havia mais vida na minha frente.
-Vinicius de Moraes
Rio de Janeiro, 1935
in Forma e exegese
in Antologia Poética
in Poesia completa e prosa: "O sentimento do sublime" Fonte: (imperdível): http://www.viniciusdemoraes.com.br/
Noite... noite... noite... Esta hora?
A mulher na noite
Eu fiquei imóvel e no escuro tu vieste.
A chuva batia nas vidraças e escorria nas calhas – vinhas andando e eu não te via
Contudo a volúpia entrou em mim e ulcerou a treva nos meus olhos.
Eu estava imóvel – tu caminhavas para mim como um pinheiro erguido
E de repente, não sei, me vi acorrentado no descampado, no meio de insetos
E as formigas me passeavam pelo corpo úmido.
Do teu corpo balouçante saíam cobras que se eriçavam sobre o meu peito
E muito ao longe me parecia ouvir uivos de lobas.
E então a aragem começou a descer e me arrepiou os nervos
E os insetos se ocultavam nos meus ouvidos e zunzunavam sobre os meus lábios.
Eu queria me levantar porque grandes reses me lambiam o rosto
E cabras cheirando forte urinavam sobre as minhas pernas.
Uma angústia de morte começou a se apossar do meu ser
As formigas iam e vinham, os insetos procriavam e zumbiam do meu desespero
E eu comecei a sufocar sob a rês que me lambia.
Nesse momento as cobras apertaram o meu pescoço
E a chuva despejou sobre mim torrentes amargas.
Eu me levantei e comecei a chegar, me parecia vir de longe
E não havia mais vida na minha frente.
-Vinicius de Moraes
Rio de Janeiro, 1935
in Forma e exegese
in Antologia Poética
in Poesia completa e prosa: "O sentimento do sublime" Fonte: (imperdível): http://www.viniciusdemoraes.com.br/
quinta-feira, 27 de abril de 2006
FOTÓGRAFOS 10 NA SALA PRETÉRITO PERFEITO
segunda-feira, 24 de abril de 2006
Volpi: A música da cor 5 Abr a 2 Jun
MAM - Grande Sala
MAM exibe pinturas inéditas de Volpi em retrospectiva
A entrada é gratuita.
A exposição mostra as várias fases do artista, é elucidativa e didática. Fica patente a originalidade do autor, que criou um estilo próprio em pintura. Era alguém que tinha algo a dizer e disse de sua forma.
quinta-feira, 13 de abril de 2006
Concerto Silvio Ferraz
Algumas peças de Silvio Ferraz, para piano, cello, uma grande leitura de poesia de Annita Costa Malufe e três composicões do Rogério Moraes Costa.
O concerto terá:
Lidia Bazarian - piano
Teresa Cristina - violoncello
Rogério Costa - saxofone
Annita Costa - leitura
Silvio ferraz - difusão e transf. de áudio
Algumas peças antigas e outras novas.
Uma espécie de primeiro concerto do "grupo sem título" que deverá ainda este ano preparar outros concertos de obras de compositores brasileiros como roberto victório, marisa rezende, denise garcia, antonio carlos cunha, guilherme nascimento , tatiana catanzaro, dentre outros, e que conta ainda com a participação da violinista eliane tokeshi, do violista ricardo kubala e do clarinetista giuliano rosas.
Dia(s) 19/04 Quarta, às 20h30.
SESC Vila Mariana - Rua Pelotas, 141 (Prox. a estação Ana Rosa do Metrô)
R$ 6,00; R$ 4,00 (usuário matriculado). R$ 3,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado e dependentes, aposentados e estudantes com carteirinha).
O concerto terá:
Lidia Bazarian - piano
Teresa Cristina - violoncello
Rogério Costa - saxofone
Annita Costa - leitura
Silvio ferraz - difusão e transf. de áudio
Algumas peças antigas e outras novas.
Uma espécie de primeiro concerto do "grupo sem título" que deverá ainda este ano preparar outros concertos de obras de compositores brasileiros como roberto victório, marisa rezende, denise garcia, antonio carlos cunha, guilherme nascimento , tatiana catanzaro, dentre outros, e que conta ainda com a participação da violinista eliane tokeshi, do violista ricardo kubala e do clarinetista giuliano rosas.
Dia(s) 19/04 Quarta, às 20h30.
SESC Vila Mariana - Rua Pelotas, 141 (Prox. a estação Ana Rosa do Metrô)
R$ 6,00; R$ 4,00 (usuário matriculado). R$ 3,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado e dependentes, aposentados e estudantes com carteirinha).
segunda-feira, 10 de abril de 2006
TEL QUEL/ TAL QUAL - Guénadi Aigui
Paul Valéry (Tradução: Lauro Marques)
Construir um poema que contém unicamente poesia é impossível. Se uma obra contém apenas poesia, ela não é constituída; não é um poema.
***
Todas as partes de um poema devem "trabalhar".
***
As partes de uma obra devem estar ligadas umas com as outras por mais de um fio.
___
E eis que encontro o exemplo mais perfeito e i(ni)mitável de (para mim) poesia:
Guénadi Aigui
A RENÉ CHAR
..CAMPO: NO FORTE DO
INVERNO
Fogueira-deus! - é o campo aberto que se deixa atravessar totalmente por tudo (os marcos de estrada e o vento e os pontos distantes dos moinhos: parecem afastar-se - não em vigília - deste mundo:
oh! tudo são fagulhas -
que não dilaceram a chama da
fogueira não-universal)
- sem vestígios de nada,
fogueira-deus
que, não universal, brilha.
(Tradução de Boris Schnaiderman)
"O poema é uma operação" - Alain Badiou.
Mais poemas de Guénadi Aigui na Confraria do Vento
Construir um poema que contém unicamente poesia é impossível. Se uma obra contém apenas poesia, ela não é constituída; não é um poema.
***
Todas as partes de um poema devem "trabalhar".
***
As partes de uma obra devem estar ligadas umas com as outras por mais de um fio.
___
E eis que encontro o exemplo mais perfeito e i(ni)mitável de (para mim) poesia:
Guénadi Aigui
A RENÉ CHAR
..CAMPO: NO FORTE DO
INVERNO
Fogueira-deus! - é o campo aberto que se deixa atravessar totalmente por tudo (os marcos de estrada e o vento e os pontos distantes dos moinhos: parecem afastar-se - não em vigília - deste mundo:
oh! tudo são fagulhas -
que não dilaceram a chama da
fogueira não-universal)
- sem vestígios de nada,
fogueira-deus
que, não universal, brilha.
(Tradução de Boris Schnaiderman)
"O poema é uma operação" - Alain Badiou.
Mais poemas de Guénadi Aigui na Confraria do Vento
sábado, 1 de abril de 2006
entrei no orkut
o que é real? O que é virtual?
fotos, família, emoções, quase um contato. E a vontade. A vontade. A vontade.
fotos, família, emoções, quase um contato. E a vontade. A vontade. A vontade.
quarta-feira, 22 de março de 2006
ETERNO RETORNO DO REFERENTE
“Se queres falar de ficção, é preciso que o texto aniquile toda referência” (Baudrillard). Então não se pode falar nunca de ficção. A simples letra “a” impressa condensa miríades de universos. A Aleph. “a” minúsculo, perfil de mulher grávida. A escada. Um arco. Uma ponteAAA...
quinta-feira, 16 de março de 2006
Cadernos de Estética
já está no ar a nova Revista Bula, de Goiás.Há colunistas em excesso -inclusive este que vos(?) escreve, com uma coluna de título: Cadernos de Estética
Houve uma recauchutada geral no formato, mas ainda há o que melhorar no conteúdo. As entrevistas continuam boas. A deste número traz Daniel Piza, com boas cacetadas, para todo lado.
http://www.revistabula.com/
Houve uma recauchutada geral no formato, mas ainda há o que melhorar no conteúdo. As entrevistas continuam boas. A deste número traz Daniel Piza, com boas cacetadas, para todo lado.
http://www.revistabula.com/
quarta-feira, 15 de março de 2006
20 anos após ter lido o conto que deu origem ao filme, assisto a "Crônica de um amor louco", de óculos, mas in vino, óbvio, aos 35, início da decadência física.
Cena final, na praia. Bukowski recitará um poema se, em troca, a jovem à sua frente se despir para ele. Sem dizer uma só palavra ela aceita o trato, mas recua alguns passos, à espera. Só se dará à visão dele nua caso o poema a mereça, realmente. À medida que o poeta prossegue, ela avança, passo a passo, para ele.
Cena final, na praia. Bukowski recitará um poema se, em troca, a jovem à sua frente se despir para ele. Sem dizer uma só palavra ela aceita o trato, mas recua alguns passos, à espera. Só se dará à visão dele nua caso o poema a mereça, realmente. À medida que o poeta prossegue, ela avança, passo a passo, para ele.
quinta-feira, 9 de março de 2006
Mensagem de Claúdio Willer:
A seguir, ciclo de palestras e debates sobre poetas malditos, tema sugerido pela direção da Biblioteca Mário de Andrade e do Colégio de São Paulo. Abre com um texto em que esclareço objetivos e meus critérios.
Nem preciso comentar a satisfação por voltar a coordenar atividades na Biblioteca Mário de Andrade. Motivo a mais para agradecer pelo comparecimento, divulgação, retransmissão, e demais manifestações de interesse, simpatia e atenção.
Em tempo: nos próximos dias, transmitirei programa de oficina literária que coordenarei no Instituto Moreira Salles, SP, também em março-abril. Nosso problema não será a falta de programação literária.
Um abraço, Claudio Willer
cjwiller@uol.com.br
www.secrel.com.br/jpoesia/cw.html
A SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA DE SÂO PAULO – BIBLIOTECA MÁRIO DE ANDRADE – COLÉGIO DE SÃO PAULO – APRESENTAM:
OS MALDITOS
Local: auditório da Biblioteca Mário de Andrade – Rua da Consolação, Centro, São Paulo, SP
Datas e horário: às quintas-feiras, de 23 de março a 18 de maio de 2006, às 19:30 h.
Inscrições e informações: tel. (11) 3256 5270, ramal 206, ou kbocchi@prefeitura.sp.gov.br
O termo ‘malditos’ designa autores cujas obras, por incompreensão de seus contemporâneos ou pela ação da censura, demoraram para ser lidas e aceitas; e que, subseqüentemente, exerceram influência e foram vistas como inovadoras. Ganhou importância com a publicação da antologia Les Poètes Maudits, preparadas por Verlaine em 1884 e 1888, trazendo à luz os então desconhecidos Rimbaud e Tristan Corbière, e publicando Mallarmé. A expressão pode ser usada referindo-se a autores anteriores ao final do século XIX: serve para designar, por exemplo, William Blake e Baudelaire. Ou então, é projetada em Antonin Artaud, Allen Ginsberg, William Burroughs, e até em contemporâneos: por exemplo, no recente primeiro volume da Obra Poética de Roberto Piva, seu prefaciador utilizou a expressão ‘linhagem maldita do romantismo’.
A essa categoria, ‘maldito’, são associadas outras de uso corrente na crítica literária: ‘ruptura’, ‘tradição da ruptura’, ‘rebelião’ e ‘transgressão’. Pode ser entendida em contraste com a noção de ‘olímpico’: por exemplo, em meados do século XIX Baudelaire foi o ‘maldito’, e Victor Hugo o ‘olímpico’; em nossa literatura, na altura de 1900, Cruz e Souza foi ‘maldito’, e Olavo Bilac ‘olímpico’.
Há dois modos de abordar o tema. Um deles é examinar autores tipicamente malditos, obedecendo a uma série cronológica. São (entre outros) William Blake, Sade, Baudelaire, Rimbaud, Corbière, Lautréamont, Artaud, Bataille. Na literatura brasileira, são ‘malditos’ Sousândrade, alguns de nossos simbolistas e autores paralelos ao modernismo. Pode-se localizar ‘malditos’ na literatura de Portugal e na poesia hispano-americana, entre outras.
Outra abordagem é selecionar, como tema de palestras, não autores, porém questões associadas ao sentido do termo ‘malditos’. Por exemplo, a validade e atualidade do termo ‘malditos’; a existência de ‘malditos’ contemporâneos e de uma ‘linhagem maldita’ ao longo do tempo; a projeção além dos limites da criação literária dos ‘malditos’: em movimentos de vanguarda, política, contracultura, rebeliões sociais.
A programação foi feita combinando as duas abordagens: como série de autores, e focalizando temas gerais. Foi convidado um elenco diversificado de especialistas, tanto da área universitária, de diferentes lugares do país, quanto de criadores literários que trataram do tema ou que o representaram. Não há intenção de esgotar o assunto. Autores importantes – como Rimbaud – não serão objeto específico de palestras, mas deverão ser discutidos ao longo do ciclo. No entanto, do modo como foi planejado, ‘Os Malditos’ não apenas transmitirá informação relevante, sobre autores de indiscutível importância, mas dará margem à reflexão e a produtivas discussões.
Claudio Willer
PROGRAMAÇÃO
23 de março
ABERTURA: Inauguração de exposição de obras de e sobre poetas malditos, no saguão do auditório da Biblioteca Mário de Andrade
PALESTRAS:
Márcio Seligmann-Silva – Professor de Teoria Literária na Unicamp. Ensaísta, publicou, entre outros, Ler o Livro do Mundo (Iluminuras), Catástrofe e Representação (Escuta), Adorno (Publifolha), e, recentemente O Local da Diferença, Editora 34.
– O autor maldito é aquele que se permite dizer o mal? A relação entre o mal, o feio, o sublime e o belo.
Eliane Robert Moraes – ensaísta, professora de Estética e Literatura na PUC-SP. Publicou ensaios sobre o imaginário erótico na literatura, como Sade – A felicidade libertina (Imago) e O Corpo Impossível (Iluminuras)
– Os perigos da literatura: o “caso Sade”
30 de março
Leda Tenório da Motta – professora em Estudos pós-Graduados de Comunicação e Semiótica da PUC-SP, ensaísta, tradutora, autora de A Crítica Literária Brasileira no Último Meio Século (Imago), organizadora da coletânea Céu Acima sobre Haroldo de Campos (Perspectiva).
– Críticas malditas
John Milton – professor livre-docente de Língua e Literatura Inglesa e Americana no depto. de Literaturas Estrangeiras Modernas da USP, ensaísta, autor de Tradução, Teoria e Prática (Martins Fontes) e O Clube do Livro e a Tradução (EDUSC)
– William Blake: poeta de várias facetas
06 de abril
Olgária Matos –professora titular no Departamento de Filosofia da USP, autora, entre outros, de Rousseau, uma Arqueologia da Desigualdade e Os Arcanos do inteiramente Outro -a Escola de Frankfurt, a melancolia, a Revolução, Brasiliense:
– Walter Benjamin: filósofo maldito?
Viviana Bosi – ensaísta, professora do Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada - Letras da USP, autora de ensaios e de John Ashbery: um módulo para o vento (EDUSP):
– Baudelaire: tensões da modernidade
27 de abril
Antonio Bivar – dramaturgo, narrador e ensaísta, autor entre outros das peças Cordélia Brasil e Alzira Power, e de O que é punk e Verdes Vales do Fim do Mundo, acabou de lançar Bivar na corte de Bloomsbury, ed. Girafa:
– Bloomsbury Babilônia
Roberto Piva – poeta, autor de Paranóia, Piazzas, Antologia Poétioca, Ciclones e vários outros livros, acaba de publicar Um Estrangeiro na Legião, volume 1 de sua obra reunida, pela Editora Globo.
– Pasolini, poeta maldito
04 de maio
João Silvério Trevisan – prosador, ensaísta, cineasta, autor de livros como Devassos no Paraíso, Ana em Veneza, ed. Best Seller, e Pedaço de mim, Record, está escrevendo um novo romance, O Rei do Cheiro.
– O conceito de 'maldito' na vigência da sociedade do espetáculo
Claudio Willer – poeta, ensaísta, tradutor de Allen Ginsberg, Antonin Artaud e Lautréamont –acabou de sair nova edição de Os Cantos de Maldoror –Obra Completa de Lautréamont, pela Iluminuras:
– Maldoror, a voz de Lautréamont; Baudelaire lido por Lautréamont.
11 de maio
Maria Lúcia Dal Farra – poeta, ensaísta, foi professora de literatura na USP, Unicamp e UFSE; autora de A Alquimia da Linguagem, ensaio, Livro de Auras e Livro de Possuídos, poesia e Inquilina do Intervalo, prosa (Iluminuras):
– Gilka Machado e Judith Teixeira: o maldito no feminino.
Marcos Siscar – professor de teoria da literatura na Unesp; poeta; como tradutor, publicou Os Amores Amarelos de Tristan Corbière, Iluminuras, e A Rosa das Línguas de Michel Deguy, Cosac & Naify /7 Letras.
– O maldito como supliciado: de Charles Baudelaire a Tristan Corbière.
18 de maio
Lucila Nogueira – Professora de Teoria Literária e Literaturas de Língua Portuguesa na UFPE, ensaísta, poeta, autora de A lenda de Fernando Pessoa e de quinze livros de poesia, os mais recentes, Desespero Blue e Estocolmo.
– Portugal e seus malditos: o caso de Al Berto
Debate com Claudio Willer, coordenador do ciclo, e outros conferencistas:
– Ler e entender os poetas malditos.
Equipe de realização: Claudio Willer, coordenador; Biblioteca Mário de Andrade: Luis Francisco Carvalho Filho - diretor geral; Thais Ruiz - diretora da Difusão Cultural; Daisy Perelmutter - Coordenadora do Colégio de São Paulo; Rita de Cássia Rua - assistente administrativa; Edélcio Levandosk - produtor da Difusão Cultural; Katia Bocchi - produtora da Difusão Cultural
A seguir, ciclo de palestras e debates sobre poetas malditos, tema sugerido pela direção da Biblioteca Mário de Andrade e do Colégio de São Paulo. Abre com um texto em que esclareço objetivos e meus critérios.
Nem preciso comentar a satisfação por voltar a coordenar atividades na Biblioteca Mário de Andrade. Motivo a mais para agradecer pelo comparecimento, divulgação, retransmissão, e demais manifestações de interesse, simpatia e atenção.
Em tempo: nos próximos dias, transmitirei programa de oficina literária que coordenarei no Instituto Moreira Salles, SP, também em março-abril. Nosso problema não será a falta de programação literária.
Um abraço, Claudio Willer
cjwiller@uol.com.br
www.secrel.com.br/jpoesia/cw.html
A SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA DE SÂO PAULO – BIBLIOTECA MÁRIO DE ANDRADE – COLÉGIO DE SÃO PAULO – APRESENTAM:
OS MALDITOS
Local: auditório da Biblioteca Mário de Andrade – Rua da Consolação, Centro, São Paulo, SP
Datas e horário: às quintas-feiras, de 23 de março a 18 de maio de 2006, às 19:30 h.
Inscrições e informações: tel. (11) 3256 5270, ramal 206, ou kbocchi@prefeitura.sp.gov.br
O termo ‘malditos’ designa autores cujas obras, por incompreensão de seus contemporâneos ou pela ação da censura, demoraram para ser lidas e aceitas; e que, subseqüentemente, exerceram influência e foram vistas como inovadoras. Ganhou importância com a publicação da antologia Les Poètes Maudits, preparadas por Verlaine em 1884 e 1888, trazendo à luz os então desconhecidos Rimbaud e Tristan Corbière, e publicando Mallarmé. A expressão pode ser usada referindo-se a autores anteriores ao final do século XIX: serve para designar, por exemplo, William Blake e Baudelaire. Ou então, é projetada em Antonin Artaud, Allen Ginsberg, William Burroughs, e até em contemporâneos: por exemplo, no recente primeiro volume da Obra Poética de Roberto Piva, seu prefaciador utilizou a expressão ‘linhagem maldita do romantismo’.
A essa categoria, ‘maldito’, são associadas outras de uso corrente na crítica literária: ‘ruptura’, ‘tradição da ruptura’, ‘rebelião’ e ‘transgressão’. Pode ser entendida em contraste com a noção de ‘olímpico’: por exemplo, em meados do século XIX Baudelaire foi o ‘maldito’, e Victor Hugo o ‘olímpico’; em nossa literatura, na altura de 1900, Cruz e Souza foi ‘maldito’, e Olavo Bilac ‘olímpico’.
Há dois modos de abordar o tema. Um deles é examinar autores tipicamente malditos, obedecendo a uma série cronológica. São (entre outros) William Blake, Sade, Baudelaire, Rimbaud, Corbière, Lautréamont, Artaud, Bataille. Na literatura brasileira, são ‘malditos’ Sousândrade, alguns de nossos simbolistas e autores paralelos ao modernismo. Pode-se localizar ‘malditos’ na literatura de Portugal e na poesia hispano-americana, entre outras.
Outra abordagem é selecionar, como tema de palestras, não autores, porém questões associadas ao sentido do termo ‘malditos’. Por exemplo, a validade e atualidade do termo ‘malditos’; a existência de ‘malditos’ contemporâneos e de uma ‘linhagem maldita’ ao longo do tempo; a projeção além dos limites da criação literária dos ‘malditos’: em movimentos de vanguarda, política, contracultura, rebeliões sociais.
A programação foi feita combinando as duas abordagens: como série de autores, e focalizando temas gerais. Foi convidado um elenco diversificado de especialistas, tanto da área universitária, de diferentes lugares do país, quanto de criadores literários que trataram do tema ou que o representaram. Não há intenção de esgotar o assunto. Autores importantes – como Rimbaud – não serão objeto específico de palestras, mas deverão ser discutidos ao longo do ciclo. No entanto, do modo como foi planejado, ‘Os Malditos’ não apenas transmitirá informação relevante, sobre autores de indiscutível importância, mas dará margem à reflexão e a produtivas discussões.
Claudio Willer
PROGRAMAÇÃO
23 de março
ABERTURA: Inauguração de exposição de obras de e sobre poetas malditos, no saguão do auditório da Biblioteca Mário de Andrade
PALESTRAS:
Márcio Seligmann-Silva – Professor de Teoria Literária na Unicamp. Ensaísta, publicou, entre outros, Ler o Livro do Mundo (Iluminuras), Catástrofe e Representação (Escuta), Adorno (Publifolha), e, recentemente O Local da Diferença, Editora 34.
– O autor maldito é aquele que se permite dizer o mal? A relação entre o mal, o feio, o sublime e o belo.
Eliane Robert Moraes – ensaísta, professora de Estética e Literatura na PUC-SP. Publicou ensaios sobre o imaginário erótico na literatura, como Sade – A felicidade libertina (Imago) e O Corpo Impossível (Iluminuras)
– Os perigos da literatura: o “caso Sade”
30 de março
Leda Tenório da Motta – professora em Estudos pós-Graduados de Comunicação e Semiótica da PUC-SP, ensaísta, tradutora, autora de A Crítica Literária Brasileira no Último Meio Século (Imago), organizadora da coletânea Céu Acima sobre Haroldo de Campos (Perspectiva).
– Críticas malditas
John Milton – professor livre-docente de Língua e Literatura Inglesa e Americana no depto. de Literaturas Estrangeiras Modernas da USP, ensaísta, autor de Tradução, Teoria e Prática (Martins Fontes) e O Clube do Livro e a Tradução (EDUSC)
– William Blake: poeta de várias facetas
06 de abril
Olgária Matos –professora titular no Departamento de Filosofia da USP, autora, entre outros, de Rousseau, uma Arqueologia da Desigualdade e Os Arcanos do inteiramente Outro -a Escola de Frankfurt, a melancolia, a Revolução, Brasiliense:
– Walter Benjamin: filósofo maldito?
Viviana Bosi – ensaísta, professora do Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada - Letras da USP, autora de ensaios e de John Ashbery: um módulo para o vento (EDUSP):
– Baudelaire: tensões da modernidade
27 de abril
Antonio Bivar – dramaturgo, narrador e ensaísta, autor entre outros das peças Cordélia Brasil e Alzira Power, e de O que é punk e Verdes Vales do Fim do Mundo, acabou de lançar Bivar na corte de Bloomsbury, ed. Girafa:
– Bloomsbury Babilônia
Roberto Piva – poeta, autor de Paranóia, Piazzas, Antologia Poétioca, Ciclones e vários outros livros, acaba de publicar Um Estrangeiro na Legião, volume 1 de sua obra reunida, pela Editora Globo.
– Pasolini, poeta maldito
04 de maio
João Silvério Trevisan – prosador, ensaísta, cineasta, autor de livros como Devassos no Paraíso, Ana em Veneza, ed. Best Seller, e Pedaço de mim, Record, está escrevendo um novo romance, O Rei do Cheiro.
– O conceito de 'maldito' na vigência da sociedade do espetáculo
Claudio Willer – poeta, ensaísta, tradutor de Allen Ginsberg, Antonin Artaud e Lautréamont –acabou de sair nova edição de Os Cantos de Maldoror –Obra Completa de Lautréamont, pela Iluminuras:
– Maldoror, a voz de Lautréamont; Baudelaire lido por Lautréamont.
11 de maio
Maria Lúcia Dal Farra – poeta, ensaísta, foi professora de literatura na USP, Unicamp e UFSE; autora de A Alquimia da Linguagem, ensaio, Livro de Auras e Livro de Possuídos, poesia e Inquilina do Intervalo, prosa (Iluminuras):
– Gilka Machado e Judith Teixeira: o maldito no feminino.
Marcos Siscar – professor de teoria da literatura na Unesp; poeta; como tradutor, publicou Os Amores Amarelos de Tristan Corbière, Iluminuras, e A Rosa das Línguas de Michel Deguy, Cosac & Naify /7 Letras.
– O maldito como supliciado: de Charles Baudelaire a Tristan Corbière.
18 de maio
Lucila Nogueira – Professora de Teoria Literária e Literaturas de Língua Portuguesa na UFPE, ensaísta, poeta, autora de A lenda de Fernando Pessoa e de quinze livros de poesia, os mais recentes, Desespero Blue e Estocolmo.
– Portugal e seus malditos: o caso de Al Berto
Debate com Claudio Willer, coordenador do ciclo, e outros conferencistas:
– Ler e entender os poetas malditos.
Equipe de realização: Claudio Willer, coordenador; Biblioteca Mário de Andrade: Luis Francisco Carvalho Filho - diretor geral; Thais Ruiz - diretora da Difusão Cultural; Daisy Perelmutter - Coordenadora do Colégio de São Paulo; Rita de Cássia Rua - assistente administrativa; Edélcio Levandosk - produtor da Difusão Cultural; Katia Bocchi - produtora da Difusão Cultural
terça-feira, 7 de março de 2006
Revista Bula - Reestréia 13/3/06
A partir desta segunda-feira, dia 13/3/06, volto a colaborar com a Revista Bula, que reestréia agora em novo formato:
http://www.revistabula.com
http://www.revistabula.com
sexta-feira, 3 de março de 2006
Mais um diário. Cool Memories, de Jean Baudrillard. Traduzo da tradução em espanhol:
“Cada pensamento é o último, cada anotação o traço do final, cada idéia não faz mais do que aparecer e desaparecer, igualmente a este planeta feito de auroras e crepúsculos sucessivos. Múltiplas parcelas de uma continuidade hipotética que não existe e que só se pode recuperar em filigrana, depois da morte.”
“Cada pensamento é o último, cada anotação o traço do final, cada idéia não faz mais do que aparecer e desaparecer, igualmente a este planeta feito de auroras e crepúsculos sucessivos. Múltiplas parcelas de uma continuidade hipotética que não existe e que só se pode recuperar em filigrana, depois da morte.”
quinta-feira, 2 de março de 2006
The Neglect Argument
Deus, em sua infinita sabedoria, criou as bactérias, os vermes, e, ato supremo, os vírus. Lombrigas, pneumococos, gripe aviária, HIV, tudo obra divina. Deus criou o homem à sua imagem e semelhança, e em seguida os meios de destruí-los (a nós) (a Ele). Nascemos de um só modo e morreremos de inúmeras e complicadas maneiras.
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006
N.
"Eu escrevi belos livros",
disse Nietzsche
à sua irmã nazi
louco de sífilis.
E não disse mais nada.
Nietzsche está morto
(é claro, assim como Deus),
mas pelo menos escreveu
seus próprios livros.
- Lauro Marques
disse Nietzsche
à sua irmã nazi
louco de sífilis.
E não disse mais nada.
Nietzsche está morto
(é claro, assim como Deus),
mas pelo menos escreveu
seus próprios livros.
- Lauro Marques
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2006
Eu bem sei que me queres burguês, atarefado e pagador de nossas contas.
Recuso-me a ser escritor de fim de semana. Escrevo só durante eu trabalho. (Trabalho só durante eu escrevo.)
O vôo rasante da borboleta sobre a água. Um toque só de asa e adeus.
Eles não gostam. Compreendi agora porque. Ignoram a elipse.
Recuso-me a ser escritor de fim de semana. Escrevo só durante eu trabalho. (Trabalho só durante eu escrevo.)
O vôo rasante da borboleta sobre a água. Um toque só de asa e adeus.
Eles não gostam. Compreendi agora porque. Ignoram a elipse.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2006
Idéia para uma cena usando o poema "Fábula".
Preto e branco (Final de tarde):
Um grupo de homens, entre eles, um calvo, e mulheres, 5 ou 6 pessoas, vestidos de branco, envoltos em mantos, como se fossem seguidores de Zoroastro (mas que podiam ser foliões de carnaval, ou hare-krishnas) tocando instrumentos (pandeiro, flauta), entoando o poema (à maneira de um mantra), passa numa estrada que sobe uma montanha por um homem sentado à beira do caminho, que veste calça jeans, e parece não se importar com o grupo, não se mexe (talvez tenha um livro nas mãos -a definir qual- e um caderno em que rabisque algo).
A câmara acompanha a passagem em travelling. A última frase que se ouve é um pedaço do poema:
No alto daquela montanha ... à noite gris .... no meio de
nenhum lugar...há pássaros
Corta.
Como seria filmada a cena:
1. Câmera fixa no homem parado em primeiro plano.
2. À Aproximação do grupo (pela esquerda), a câmera recua (para uma abertura maior) e passa a acompanhar a passagem das pessoas em travelling.
Penso agora que em lugar de um homem, poderia ser uma bela garota, com um livro e um caderno de notas, na cena que bolei para "Fábula". O livro: Ulysses, JJ, na edição da Penguin.
O que ela estaria anotando? "Smart girls writing something catch the eye at once. Everyone dying to know what she’s writing."
Preto e branco (Final de tarde):
Um grupo de homens, entre eles, um calvo, e mulheres, 5 ou 6 pessoas, vestidos de branco, envoltos em mantos, como se fossem seguidores de Zoroastro (mas que podiam ser foliões de carnaval, ou hare-krishnas) tocando instrumentos (pandeiro, flauta), entoando o poema (à maneira de um mantra), passa numa estrada que sobe uma montanha por um homem sentado à beira do caminho, que veste calça jeans, e parece não se importar com o grupo, não se mexe (talvez tenha um livro nas mãos -a definir qual- e um caderno em que rabisque algo).
A câmara acompanha a passagem em travelling. A última frase que se ouve é um pedaço do poema:
No alto daquela montanha ... à noite gris .... no meio de
nenhum lugar...há pássaros
Corta.
Como seria filmada a cena:
1. Câmera fixa no homem parado em primeiro plano.
2. À Aproximação do grupo (pela esquerda), a câmera recua (para uma abertura maior) e passa a acompanhar a passagem das pessoas em travelling.
Penso agora que em lugar de um homem, poderia ser uma bela garota, com um livro e um caderno de notas, na cena que bolei para "Fábula". O livro: Ulysses, JJ, na edição da Penguin.
O que ela estaria anotando? "Smart girls writing something catch the eye at once. Everyone dying to know what she’s writing."
terça-feira, 14 de fevereiro de 2006
Match Point
O filme de Woody Allen cala a boca dos críticos que ano passado, por não terem ainda visto este último de 2005 (pois os filmes de Allen só chegam ao Brasil com um ano de atraso), ou por pura preguiça intelectual, acusavam o autor de "esgotamento criativo".
Trata-se do "filme inglês" de Allen. Ele finalmente conseguiu fazer um drama, com uma pitada de suspense, que se compara e até supera as comédias anteriores. Quase como se fosse um Hitchcok culto, com referências a Sófocles e Dostoievski.
Não percam a cena inicial: a bola de tênis quica na rede e pode cair de um lado ou de outro da quadra, no ponto final que definirá o jogo. Reparem no cartaz, a letra O de Point, ali está o toque de gênio. Quem assistir verá.
Trata-se do "filme inglês" de Allen. Ele finalmente conseguiu fazer um drama, com uma pitada de suspense, que se compara e até supera as comédias anteriores. Quase como se fosse um Hitchcok culto, com referências a Sófocles e Dostoievski.
Não percam a cena inicial: a bola de tênis quica na rede e pode cair de um lado ou de outro da quadra, no ponto final que definirá o jogo. Reparem no cartaz, a letra O de Point, ali está o toque de gênio. Quem assistir verá.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2006
Se algum dia eu for publicar o livro Balada Para um Morto, será esta a capa.
TORRE DO SILÊNCIO -IRÃ
Bom, terei de encontrar antes o autor. A foto achei-a aqui:
http://www.ancientroute.com/Monument/Tombs/TwrSilnc.htm
Certa feita, o poeta Affonso Romano escreveu-me a respeito de uns tanto poemas e de Fábula (ver a seguir):
"Siga em frente, meu caro Zaratrusta de Mossoró (desculpe a brincadeira*): é que no Irã subi a montanha do Templo do Silêncio onde seguidores de Zoroastro celebravam há 2.500 seu culto."
"A coincidência, Lauro, está em que no topo do Templo, havia realmente um iraniano com uma pomba branca nas mãos, assustadíssimos, os dois.
Affonso."
FÁBULA
No alto daquela montanha
à noite gris
no meio de
nenhum lugar
há pássaros
de pio lento
e raro
estofo negro &
pálido
matiz―
que voam longe
e só pousam
para descansar.
- Lauro Marques
_______________
* o poeta viveu 10 anos em Mossoró-RN.
terça-feira, 7 de fevereiro de 2006
Atrapalhamentos ao triste. Editado 10/1/2006
Urge achar o auto-engano. A força que nos permite olhar o espelho e aceitar, com encanto, a imagem que envelhece.
Acho que Adorno está errado. E certo ao mesmo tempo, afinal, ele estava onde estava, testemunho e cumplicidade ao mesmo tempo. Celan não aguentou o silêncio do "filósofo" Heidegger e saltou no rio. Também o Primo Lévy, mas acho que nada a ver com Heidegger; ou, quem sabe, tudo a ver. E aquele Adorno, meio gordote, em suas papapadas roliças a vociferar contra os poetas. Claro que ele estava em erro. Claro que ele estava certo.
Veja, meu caro poeta Lauro, alternância, este o ritmo. Uma gangorra sutil. Nem tanto ao relinchar dos dentes, nem tanto ao choro dos olhos. O belo poema de H. Dobal que lhe trago neste texto que preciso atualizar.
http://www.jornaldepoesia.jor.br/disseram10.html
Os que vão morrer te saúdam! A ti os deuses permitiram testemunhar a morte.
- - Soares Feitosa
____________________________
«Feio como o cão do segundo livro!»
Aqui está ele, de Felisberto de Carvalho:
www.jornaldepoesia.jor.br/francisco150.html
Aprecio a resposta rápida, meus olhos pregados na tela (écran) desde as 9 da manhã (manha, mainha), três cervejas escuras e uma clara, neste noite que só escurece e chove, il pleuve, parce qui'l faut, chove, pois é preciso, sim, alternância, mas diante da morte?
Abrirei os links a-manhã.
Atque in perpetuum, frater, ave atque vale! [Catulo, Carmina 101.10]. E para
sempre, irmão, salve e adeus! 2766.
Lauro
Hoje
Os poemas da Besta, já havia lido esse seu ensaio, envio um poema meu da besta ou seria da "Queda?" (tenho vários), acho que vc já conhece, é paródia de Yeats, The Human Child.
http://amacula2.blogspot.com/2005/10/sumrio-de-em-certezas.html
Fico com a primeira alternativa. Não existe. Ou se existe é um cretino. A resposta deu Saramago. Deus criou o homem para escapar da solidão. Depois também enfadou-se dele (isto é, de nós).
O homem-bomba, talvez vá a ver um filme agora, cujo roteiro é muito semelhante ao que traduziu Archer, "Paradise Now".
Li seus grifos ao médico-monstro. No meu poema também os pássaros cantam em celebração à vitória da vida sobre a morte.
MAS os pássaros são muito superiores a nós.
Urge achar o auto-engano. A força que nos permite olhar o espelho e aceitar, com encanto, a imagem que envelhece.
Acho que Adorno está errado. E certo ao mesmo tempo, afinal, ele estava onde estava, testemunho e cumplicidade ao mesmo tempo. Celan não aguentou o silêncio do "filósofo" Heidegger e saltou no rio. Também o Primo Lévy, mas acho que nada a ver com Heidegger; ou, quem sabe, tudo a ver. E aquele Adorno, meio gordote, em suas papapadas roliças a vociferar contra os poetas. Claro que ele estava em erro. Claro que ele estava certo.
Veja, meu caro poeta Lauro, alternância, este o ritmo. Uma gangorra sutil. Nem tanto ao relinchar dos dentes, nem tanto ao choro dos olhos. O belo poema de H. Dobal que lhe trago neste texto que preciso atualizar.
http://www.jornaldepoesia.jor.br/disseram10.html
Os que vão morrer te saúdam! A ti os deuses permitiram testemunhar a morte.
- - Soares Feitosa
____________________________
«Feio como o cão do segundo livro!»
Aqui está ele, de Felisberto de Carvalho:
www.jornaldepoesia.jor.br/francisco150.html
Aprecio a resposta rápida, meus olhos pregados na tela (écran) desde as 9 da manhã (manha, mainha), três cervejas escuras e uma clara, neste noite que só escurece e chove, il pleuve, parce qui'l faut, chove, pois é preciso, sim, alternância, mas diante da morte?
Abrirei os links a-manhã.
Atque in perpetuum, frater, ave atque vale! [Catulo, Carmina 101.10]. E para
sempre, irmão, salve e adeus! 2766.
Lauro
Hoje
Os poemas da Besta, já havia lido esse seu ensaio, envio um poema meu da besta ou seria da "Queda?" (tenho vários), acho que vc já conhece, é paródia de Yeats, The Human Child.
http://amacula2.blogspot.com/2005/10/sumrio-de-em-certezas.html
Fico com a primeira alternativa. Não existe. Ou se existe é um cretino. A resposta deu Saramago. Deus criou o homem para escapar da solidão. Depois também enfadou-se dele (isto é, de nós).
O homem-bomba, talvez vá a ver um filme agora, cujo roteiro é muito semelhante ao que traduziu Archer, "Paradise Now".
Li seus grifos ao médico-monstro. No meu poema também os pássaros cantam em celebração à vitória da vida sobre a morte.
MAS os pássaros são muito superiores a nós.
Depois de Auschwitz
Terry Eagleton diz em A Ideologia da Estética (Jorge Zahar, R$ 45,00), que uma das diferenças na análise inaugurada por Adorno diz respeito à forma como o corpo é encarado. Não mais como fonte de prazer, mas de dor.
Dor era o que sentia o homem baleado sob minha janela. Mas, estranhamente, ele não emitia nenhum som.
Impossível não pensar na "contaminação" estética da vida cotidiana. Algo imoral. Éramos "contempladores". Tudo parece adquirir um clima farsesco. Até o assassinato ao vivo de um ser humano. Mas não era assim na Roma antiga dos Césares? As pessoas também não aplaudiam os "atores"?
Dor era o que sentia o homem baleado sob minha janela. Mas, estranhamente, ele não emitia nenhum som.
Impossível não pensar na "contaminação" estética da vida cotidiana. Algo imoral. Éramos "contempladores". Tudo parece adquirir um clima farsesco. Até o assassinato ao vivo de um ser humano. Mas não era assim na Roma antiga dos Césares? As pessoas também não aplaudiam os "atores"?
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2006
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2006
Desta vez eu vi tudo. Da minha janela no trabalho no Pátio do Colégio (bem onde nasceu a cidade de São Paulo, 452 anos atrás). Fugindo da polícia. Jovemjogado no chão. Pardos, os dois. Seis ou sete tiros ("São fogos?" "Gente desocupada!"). Pegou na barriga. Caído se contorcendo. O policial pegou-lhe pela metade do corpo, puxou pelo cinto, sacudiu como se fosse um pacote (à procura de arma?), pisou nos genitais ("Vai morrer, vagabundo!") e chutou-lhe a perna. Centenas de pessoas olhando dos prédios, Secretaria da Justiça, Segurança Pública, ao redor. Arrancou-lhe uma bolsa (pochette) (roubada?) e exibiu vitorioso. Levaram numa radiopatrulha. Rua sem saída. Brasil.
Soube agora que estava armado (dizem). O que muda?
Há pouco chovia. Vai precisar de outra chuva.
Um leve rumor quando o levaram. Penso mesmo que escutei aplausos.
Morto, de fato. Dizem que atirou primeiro, após ter agredido a socos e roubado uma senhora.
Soube agora que estava armado (dizem). O que muda?
Há pouco chovia. Vai precisar de outra chuva.
Um leve rumor quando o levaram. Penso mesmo que escutei aplausos.
Morto, de fato. Dizem que atirou primeiro, após ter agredido a socos e roubado uma senhora.
sábado, 28 de janeiro de 2006
Notas de ETHICS AND AESTHETICS: REPLIES TO DICKIE, STECKER, AND LIVINGSTON
de Noël Carroll
British Journal of Aesthetics, Vol. 46, No. 1, January 2006
Moralismo moderado (MM) (defendido por Carrol):
em parte a doutrina de que uma mancha (ou uma mácula) ética em uma OA (obra de arte) pode ser também responsável por um defeito estético.
Diferente de:
Eticismo (E): é a primeira doutrina levada mais longe. Uma mancha ética sempre constitui um defeito estético.
Autonomismo moderado (AM): a proposição de que ainda que um defeito moral possa contar como uma mácula artística em uma OA, isto nunca resulta numa mácula estética (em que o valor estético com respeito a OAs é uma subcategoria à parte do valor artístico).
Como Carrol interpreta a perspectiva de Dickie, este rejeita tanto E quanto MM, ao passo que abraçaria alguma forma de AM.
de Noël Carroll
British Journal of Aesthetics, Vol. 46, No. 1, January 2006
Moralismo moderado (MM) (defendido por Carrol):
em parte a doutrina de que uma mancha (ou uma mácula) ética em uma OA (obra de arte) pode ser também responsável por um defeito estético.
Diferente de:
Eticismo (E): é a primeira doutrina levada mais longe. Uma mancha ética sempre constitui um defeito estético.
Autonomismo moderado (AM): a proposição de que ainda que um defeito moral possa contar como uma mácula artística em uma OA, isto nunca resulta numa mácula estética (em que o valor estético com respeito a OAs é uma subcategoria à parte do valor artístico).
Como Carrol interpreta a perspectiva de Dickie, este rejeita tanto E quanto MM, ao passo que abraçaria alguma forma de AM.
DRINKING ALONE WITH THE MOON
From a pot of wine among the flowers
I drank alone. There was no one with me --
Till, raising my cup, I asked the bright moon
To bring me my shadow and make us three.
Alas, the moon was unable to drink
And my shadow tagged me vacantly;
But still for a while I had these friends
To cheer me through the end of spring....
I sang. The moon encouraged me.
I danced. My shadow tumbled after.
As long as I knew, we were boon companions.
And then I was drunk, and we lost one another.
...Shall goodwill ever be secure?
I watch the long road of the River of Stars.
more Li Po poems
From a pot of wine among the flowers
I drank alone. There was no one with me --
Till, raising my cup, I asked the bright moon
To bring me my shadow and make us three.
Alas, the moon was unable to drink
And my shadow tagged me vacantly;
But still for a while I had these friends
To cheer me through the end of spring....
I sang. The moon encouraged me.
I danced. My shadow tumbled after.
As long as I knew, we were boon companions.
And then I was drunk, and we lost one another.
...Shall goodwill ever be secure?
I watch the long road of the River of Stars.
more Li Po poems
sexta-feira, 27 de janeiro de 2006
Shakespeare em português
No link da cultvox é possível baixar várias obras de Shakespeare traduzido para o português:
link
Pena que -a julgar por uma parte que li de Hamlet- é péssima a tradução.
link
Pena que -a julgar por uma parte que li de Hamlet- é péssima a tradução.
segunda-feira, 23 de janeiro de 2006
Mais uma retirada do blog "Leitura Partilhada".
Comentei a respeito da seguinte citação:
Hamlet
Oh! Se esta carne compacta pudesse fundir-se, liquefazer-se, transformar-se em orvalho! Se o Eterno não tivesse formulado decretos contra o suicídio! Meu Deus! Meu Deus! Como são fastidiosos, gastos, vulgares, os bens terrestres! Que mundo êste! Oh! É um jardim inculto em que crescem as ervas bravas!
Interessante ler essa passagem com a "chave" do soneto 94 (*). Hamlet é uma erva brava, que apodrece num jardim de lírios (a Dinamarca, o casal real) que, infectados por um mal (traição e assassinato do pai de Hamlet), fedem mais do que as ervas.
A vil erva vai turvar-lhes (ultrapassar-lhes) a compostura (dignidade).
Não há fuga à vida, mas preparação para a morte.
___
(*)
Soneto 94
They that have power to hurt, and will do none,
That do not do the thing they most do show,
Who, moving others, are themselves as stone,
Unmoved, cold, and to temptation slow:
They rightly do inherit heaven’s graces,
And husband nature’s riches from expense;
They are the lords and owners of their faces,
Others, but stewards of their excellence.
The summer’s flower is to summer sweet,
Though to itself it only live and die,
But if that flower with base infection meet,
The basest weed outbraves his dignity:
For sweetest things turn sourest by their deeds;
Lilies that fester smell far worse than weeds.
Eles que podem magoar, mas não,
não fazem coisas neles evidentes,
que movem outros e em si mesmos são
de pedra, imóveis, frios, reticentes,
herdam graças do céu, poupam primores
da Natura a desgaste e decadência,
de suas faces donos e senhores.
Outros são servos só dessa excelência.
Embora para si viva e pereça,
a flor do verão ao verão traz a doçura,
mas basta que se infecte e adoeça,
vil erva vai turvar-lhe a compostura.
Se há feitos que os mais doces mais azedem,
os lírios podres mais que as ervas fedem.
Sonetos Completos de William Shakespeare
Tradução de Vasco Graça Moura
Fonte:
Leitura Partilhada (clique)
Comentei a respeito da seguinte citação:
Hamlet
Oh! Se esta carne compacta pudesse fundir-se, liquefazer-se, transformar-se em orvalho! Se o Eterno não tivesse formulado decretos contra o suicídio! Meu Deus! Meu Deus! Como são fastidiosos, gastos, vulgares, os bens terrestres! Que mundo êste! Oh! É um jardim inculto em que crescem as ervas bravas!
Interessante ler essa passagem com a "chave" do soneto 94 (*). Hamlet é uma erva brava, que apodrece num jardim de lírios (a Dinamarca, o casal real) que, infectados por um mal (traição e assassinato do pai de Hamlet), fedem mais do que as ervas.
A vil erva vai turvar-lhes (ultrapassar-lhes) a compostura (dignidade).
Não há fuga à vida, mas preparação para a morte.
___
(*)
Soneto 94
They that have power to hurt, and will do none,
That do not do the thing they most do show,
Who, moving others, are themselves as stone,
Unmoved, cold, and to temptation slow:
They rightly do inherit heaven’s graces,
And husband nature’s riches from expense;
They are the lords and owners of their faces,
Others, but stewards of their excellence.
The summer’s flower is to summer sweet,
Though to itself it only live and die,
But if that flower with base infection meet,
The basest weed outbraves his dignity:
For sweetest things turn sourest by their deeds;
Lilies that fester smell far worse than weeds.
Eles que podem magoar, mas não,
não fazem coisas neles evidentes,
que movem outros e em si mesmos são
de pedra, imóveis, frios, reticentes,
herdam graças do céu, poupam primores
da Natura a desgaste e decadência,
de suas faces donos e senhores.
Outros são servos só dessa excelência.
Embora para si viva e pereça,
a flor do verão ao verão traz a doçura,
mas basta que se infecte e adoeça,
vil erva vai turvar-lhe a compostura.
Se há feitos que os mais doces mais azedem,
os lírios podres mais que as ervas fedem.
Sonetos Completos de William Shakespeare
Tradução de Vasco Graça Moura
Fonte:
Leitura Partilhada (clique)
sábado, 21 de janeiro de 2006
Ricardo III Shakespeare
Remate
Ricardo
...não deixemos que sonhos estúpidos impressionem nossas almas. A consciência é uma palavra usada pelos cobardes e inventada para enganar os fortes.Seja um braço vigoroso a nossa consciência, sejam as espadas a nossa lei. Avante...lancemo-nos na confusão da peleja e dando-nos as mãos, à falta do Céu, vamos todos juntos para o Inferno...
Acto Quinto
Cena III
O texto acima foi retirado de um blog português que se propõe (e o faz, de "facto"), a ler Shakespeare, Joyce, Machado, entre outros.
Estão a ler Hamlet.
Saiba mais em:
http://leiturapartilhada.blogspot.com
Ricardo
...não deixemos que sonhos estúpidos impressionem nossas almas. A consciência é uma palavra usada pelos cobardes e inventada para enganar os fortes.Seja um braço vigoroso a nossa consciência, sejam as espadas a nossa lei. Avante...lancemo-nos na confusão da peleja e dando-nos as mãos, à falta do Céu, vamos todos juntos para o Inferno...
Acto Quinto
Cena III
O texto acima foi retirado de um blog português que se propõe (e o faz, de "facto"), a ler Shakespeare, Joyce, Machado, entre outros.
Estão a ler Hamlet.
Saiba mais em:
http://leiturapartilhada.blogspot.com
quarta-feira, 18 de janeiro de 2006
Estética Darwinista (editado 19/1/06: negrito)
Artigo de Denis Dutton clique - editor do website Arts and Letters Daily, verdadeiro tesouro para quem busca informação de qualidade na internet (e não tem problema para ler em inglês). O melhor é que ele é também professor de filosofia da arte na Universidade de Canterbury na Nova Zelândia.
Para o professor, que está escrevendo um livro sobre "Estética Darwinista", frequentar obras de arte não é uma atividade tão "inútil" quanto se pensa. Aqueles que dentre nossos ancestrais aprenderam a derivar prazer da "prática" ficcional (dos conflitos e perigos) para a vida real obtiveram na verdade um salto evolutivo: eles estavam mais preparados para lidar com o mundo real quando se depararam com ele.
Apesar de eu querer concordar com a tese, pergunto se a uma estética darwinista não seria necessário acrescentar uma ética que lhe acompanhe. Aquela parte da ação, da escolha, no mundo real. Há sempre a possibilidade de optarmos pela tragédia. Nesse sentido, não se pode dizer que "aprendemos" a lidar melhor com os conflitos com a tragédia grega, ou Shakespeare, se ao que parece estamos condenados a repeti-los em nossas vidas (quando ferimos alguém que nos ama e que amamos, por exemplo). Por outro lado, eles nos fornecem exemplos sobre os quais podemos refletir longa e profundamente.Tornamo-nos melhor? Não sei dizer. Mas com certeza tornamo-nos outros.
Talvez o ponto seja esse mesmo: a "outridade" a que somos submetidos por meio da arte nos transforma, de um modo, em todos os sentidos (as palavras aqui fazem eco umas com as outras) perceptível. Aristóteles, não por acaso o filósofo grego que primeiro pensou a catarse na arte, escreve o postulado de que a alma é potencialmente as coisas que percebe e sente. Se você não percebe e sente, é sua alma que se apequena.
A complexidade introduzida por uma audição, ou leitura, ou contemplação de uma obra artística visual, tem efeitos naquele que experimenta - sobre o modo de pensar, individual e coletivo, sentir, maneiras de agir no mundo. Independentemente de bem e de mal. Este é outro problema, que a filosofia da arte não cansa de discutir e que a arte não cessa de propor.
Para o professor, que está escrevendo um livro sobre "Estética Darwinista", frequentar obras de arte não é uma atividade tão "inútil" quanto se pensa. Aqueles que dentre nossos ancestrais aprenderam a derivar prazer da "prática" ficcional (dos conflitos e perigos) para a vida real obtiveram na verdade um salto evolutivo: eles estavam mais preparados para lidar com o mundo real quando se depararam com ele.
Apesar de eu querer concordar com a tese, pergunto se a uma estética darwinista não seria necessário acrescentar uma ética que lhe acompanhe. Aquela parte da ação, da escolha, no mundo real. Há sempre a possibilidade de optarmos pela tragédia. Nesse sentido, não se pode dizer que "aprendemos" a lidar melhor com os conflitos com a tragédia grega, ou Shakespeare, se ao que parece estamos condenados a repeti-los em nossas vidas (quando ferimos alguém que nos ama e que amamos, por exemplo). Por outro lado, eles nos fornecem exemplos sobre os quais podemos refletir longa e profundamente.Tornamo-nos melhor? Não sei dizer. Mas com certeza tornamo-nos outros.
Talvez o ponto seja esse mesmo: a "outridade" a que somos submetidos por meio da arte nos transforma, de um modo, em todos os sentidos (as palavras aqui fazem eco umas com as outras) perceptível. Aristóteles, não por acaso o filósofo grego que primeiro pensou a catarse na arte, escreve o postulado de que a alma é potencialmente as coisas que percebe e sente. Se você não percebe e sente, é sua alma que se apequena.
A complexidade introduzida por uma audição, ou leitura, ou contemplação de uma obra artística visual, tem efeitos naquele que experimenta - sobre o modo de pensar, individual e coletivo, sentir, maneiras de agir no mundo. Independentemente de bem e de mal. Este é outro problema, que a filosofia da arte não cansa de discutir e que a arte não cessa de propor.
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