quinta-feira, 23 de junho de 2011
Um poema de Roberto Juarroz (tradução Lauro Marques)
La campana está llena de viento,
aunque no suene.
El pájaro está lleno de vuelo,
aunque esté quieto.
El cielo está lleno de nubes,
aunque esté solo.
La palabra está llena de voz,
aunque nadie la diga.
Toda cosa está llena de fugas,
aunque no haya caminos.
Todas las cosas huyen
hacia su presencia.
A campainha está cheia de vento,
ainda que não soe.
O pássaro está cheio de vôo,
ainda que esteja quieto.
O céu está cheio de nuvens,
ainda que esteja só.
A palavra está cheia de voz,
ainda que ninguém a diga.
Toda coisa está cheia de fugas,
ainda que não haja caminhos.
Todas as coisas fogem
rumo à sua presença.
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De: SEXTA POESÍA VERTICAL [1975]
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